terça-feira, 13 de setembro de 2011

REDENÇÃO: Família de jovem baleado por PM quer justiça


 
 
 











O comando da Corregedoria da Polícia Militar abriu inquérito para apurar o envolvimento do soldado Paulo Henrique, lotado no 7º Batalhão da Polícia de Redenção, que na noite de quinta-feira passada se envolveu em uma confusão, baleando com um tiro na barriga o trabalhador autônomo Cleverson Miranda dos Santos, de 18 anos, que reside na rua 13 de Maio, no Setor Santos Dumont. O baleamento aconteceu durante o show do cantor Luan Santana, no Parque de Exposição Izidório Júnior.
Segundo o relato da mãe da vítima, Carmélia de Jesus, tudo aconteceu quando Cleverson foi até o banheiro da casa de shows e o policial Paulo Henrique entrou empurrando a porta com certa violência, o que teria feito com que Cleverson se assustasse.
Ainda segundo Carmélia, o policial perguntou para Cleverson por que ele estava olhando para ele. “Ao meu filho dizer que havia se assustado com a violência do policial para abrir a porta, o policial aplicou uma coronhada na cabeça de Cleverson, que, para se defender, empurrou o policial que não estava de serviço”, disse.
Depois disso, o policial teria disparado dois tiros em direção ao jovem, sendo que um disparo acertou a barriga e o outro pegou na parede do banheiro.
Em seguida, Cleverson foi socorrido por amigos para o Hospital Regional de Redenção, onde passou por uma delicada intervenção cirúrgica para retirada do projétil, enquanto que o policial fugiu do local, se apresentando na manhã do último sábado na Delegacia de Polícia Civil, na presença de seu advogado.
INQUÉRITO
O tenente coronel Jollimar Gomes, corregedor do Comando de Policiamento Regional V, de Redenção, disse que vai ser aberto inquérito administrativo para apurar os fatos cometidos pelo policial.
Ele informou que a arma que o soldado estava usando era uma “cautelada’’, mas não sabe se o militar tinha autorização do comando do 7º BPM para fazer uso fora de serviço. O comandante informou que caso as provas do inquérito civil e militar incriminem o soldado, ele poderá ser expulso da corporação.
A vítima continua hospitalizada, e seus familiares estão em busca de justiça. “Eu não quero nada mais do que a apuração dos fatos e que o responsável pelo tiro dado no meu filho pague pelo crime que cometeu”, disse a mãe da vítima, exibindo o Boletim de Ocorrência.
 
     
  Fonte: Guia Redenção

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