quinta-feira, 28 de julho de 2011

FUTEBOL BONITO, EMOÇÃO E VITÓRIA BRILHANTE DO FLAMENGO EM JOGO CONTRA SANTOS

MELHOR JOGO DO ANO,
É assim que estão falando do jogo.

Luxa coloca Fla entre candidatos ao título e lamenta ‘escapulida’ do Timão

‘Não estamos aqui só para participar do campeonato’, avisa treinador rubro-negro

Vencedor de cinco edições do Campeonato Brasileiro, Vanderlei Luxemburgo é um recordista na competição. E quer ampliar a sua marca no torneio. Depois da vitória de virada sobre o Santos por 5 a 4, na Vila Belmiro, o treinador do Flamengo colocou sua equipe entre as fortes candidatas ao título da competição, que se encaminha para a 13ª rodada.

Com 24 pontos, o Flamengo ocupa a terceira posição do nacional. O líder é o Corinthians, que tem 28 e uma partida a menos que o concorrente rubro-negro – 11 a 12.

- O Flamengo é um dos candidatos ao título. Não estamos aqui para participar. Somos candidatos ao título e à Libertadores. A única coisa que aconteceu é que o Corinthians escapuliu na frente, mas temos pontuação para o campeonato. Tirando o Corinthians, está tudo normal – afirmou Luxemburgo.

Desde o início da partida com o Santos, o treinador já havia mostrado que não ia deixar a sua equipe ficar atrás, apenas se defendendo. O Rubro-negro chegou a estar perdendo por 3 a 0, mas conseguiu uma virada graças ao bom desempenho de Ronaldinho Gaúcho que, em noite inspirada, tomou a responsabilidade da partida e marcou três gols na vitória por 5 a 4.

- Quem joga na Vila tem de agredir o Santos. Ganhei aqui uma vez com o Palmeiras assim. A surpresa é esta, além de estar com um time bem postado e criar as possibilidades. Quem vier para ficar atrás com certeza vai se dar mal.

O Flamengo volta para o Rio de Janeiro no início da tarde desta quinta-feira e folga até à noite, quando inicia o regime de concentração. No sábado, às 18h30m, o time joga contra o Grêmio, no Engenhão.
Futebol não é brincadeira.

Acabou a brincadeira: aos 15 anos, atletas tratam futebol como profissão

Ceará Santos Meninos da Vila geração moicanos (Foto: Globoesporte.com)

Funil apertado torna cada vez mais precoce a conduta profissional. Clubes impõem regras, mas evitam cobranças exageradas por resultados tão cedo.

A bola e o futuro. A cada chute certo, o sonho mais próximo. A cada boa exibição, um passo a mais em um caminho estreito e tortuoso. A cada mudança de categoria, a certeza. A cada dia, uma provação. O brincar de bola não cabe mais. Aos 15 anos, o futebol muitas vezes não permite erros para quem sonha com o mundo encantado dos profissionais. Atrás de quem conseguiu tão cedo um lugar entre os melhores clubes do Brasil, a lista de espera é enorme. Quem quiser saber se ainda no começo da adolescência é possível apenas se divertir e, ainda assim, chegar ao sucesso no principal esporte do país, a resposta é simples e objetiva: não.
Reunidos na Copa Brasil Sub-15, competição mais importante da primeira categoria disputada em alto rendimento em gramados brasileiros, 400 jovens nascidos entre 96 e 97 viveram para valer pela primeira vez uma realidade que os espera cada vez mais cedo. Com a chegada ao time de cima se tornando mais precoce ano após ano, os próprios garotos se impõem uma conduta profissional até pouco imaginável nesta idade. Se direitos e deveres são comuns a qualquer grupo social, nas categorias de base eles são vividos com maior intensidade. E muitas vezes sem uma imposição radical dos clubes.
PSTC sub-15 preleção geração moicanos (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Desespero dos jogadores do PSTC após eliminação: alto nível de cobrança (Cahê Mota / Globoesporte.com)
Atalho para uma ascensão financeira, seja do próprio atleta ou de toda a família, a bola deixou de ser um presente para lazer e se transformou em instrumento de trabalho para adolescentes. Eles saem cada vez mais jovens de casa, convivem com o assédio de empresários, vislumbram fama e dinheiro, e acabam acreditando que atitudes condizentes com a idade que carregam no registro de nascimento podem fazer o castelo ruir.
- A competitividade é cada vez maior. Não dá muito mais para brincar. Todo mundo quer ser jogador. Poucos chegam – resume Juninho Polidoro, zagueiro do São Paulo.
A competitividade é cada vez maior. Não dá muito mais para brincar. Todo mundo quer ser jogador"
Juninho Polidoro, zagueiro do São Paulo
Quem convive diariamente com este tipo de comportamento busca explicações para a situação:
- A resposta acho que está muito na nossa economia. Na maneira como o Brasil vê o futebol, a formação. Realmente, aos 15 anos eles são adultos e não mais crianças em alguns aspectos. Atrapalha se o clube não olhar bem essa precocidade – aponta Gustavo Fragoso, técnico do Sub-15 do Grêmio.
Apesar do clima de descontração natural do convívio em grupo, a imensa maioria encara a antiga “brincadeira de bola” como se fosse o ofício para o restante da vida.
- Já é uma profissão. É uma profissão porque é muito difícil. Muitos acham que é fácil, mas trabalhamos muito, ficamos exaustos. Nos dedicamos muito – disse o goleiro cruzeirense Jordan.
Assédio de empresários contribui para aumento de cobranças
Lucas São Paulo sub-15 geração moicanos (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)No São Paulo, nenhum jogador tem empresário.
Postura pouco comum no futebol atual
(Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Diante da precocidade dessa postura profissional, o que se pôde perceber na Copa Brasil Sub-15 foi uma preocupação quase que unânime em tornar a cobrança por resultados cada vez menor. Se a competitividade é inerente ao ser humano, a diversão aos 15 anos também deve ser natural e o resultado, uma consequência.
- Ninguém entra em par ou ímpar ou qualquer tipo de jogo para perder. Todos querem ganhar. Mas não adianta entrar em campo bravo, com a cara fechada. É importante ficar mais solto, alegre. Eles só têm a ganhar com isso – analisa Emerson Ballio, técnico do Santos.
O exemplo dado foi refletido na preleção do próprio santista antes da semifinal contra o Cruzeiro. No lugar de aspectos táticos ou padrão de jogo engessado, Ballio trabalhou a parte motivacional dos jovens, pedindo leveza e que se preocupassem apenas com o jogo que estava por vir, e não com tudo que o futebol pode um dia lhes proporcionar.
- Quando fazemos bem o hoje, planejamos o futuro.
Nem sempre, no entanto, é fácil lidar com a forma como o futebol é tratado no mundo globalizado. Minutos antes da mesma preleção, por exemplo, foi entregue no vestiário para determinado jogador uma chuteira novinha em folha de um fornecedor de material esportivo de ponta. O remetente? Não se sabe, mas muito provavelmente empresários que cativam o jovem antes de um contato mais direto.
Este, por sinal, é um outro ponto que faz com que a garotada se veja cada vez mais profissional. Se nos clubes a regra é receber ajuda de custo entre R$ 250,00 e R$ 1 mil nesta categoria (com poucas exceções), a aproximação de agentes é responsável por dar moradia ao restante da família (o clube banca somente o jogador) e solucionar “todo tipo de problema”.
Tirando o São Paulo, onde, por orientação do clube, nenhum atleta conta com empresário, poucos estão “livres” em suas equipes. É o caso, por exemplo, do volante Raphael, de 14 anos, do Santos. Único aprovado em uma peneira com 2.000 jovens, ele se mantém exclusivamente com o pai, que vive em Campinas.
- O empresário ajuda a entrar no clube. Como já consegui isso com meu pai, não preciso mais. Meu pai pode tomar conta disso.
O tema, por sinal, foi motivo de mudanças recentes na Lei Pelé para que os clubes fiquem mais seguros no processo de formação. Com o acesso ao jogador cada vez mais cedo, um novo artigo prevê ressarcimento de 200 vezes o valor investido a partir do momento em que a promessa ingressa nas categorias de base. Contrato profissionais só podem ser registrados a partir dos 16 anos, mas já aos 14 contratos de formação, sem exigências trabalhistas, estão liberado. Estes, inclusive, já garante os 5% sobre qualquer transação futura.
Longe de casa, seriedade é cada vez maior
Ceará, goleiro do Santos, vive longe de casa desde
os 12 anos e aposta na fé para se superar
(Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Encarar a base como profissão é reflexo de uma série de obstáculos que o jovem é obrigado a superar cada vez mais novo. Em muitos casos, inclusive, na infância. Nos grandes clubes brasileiros, poucos são os casos de promessas que são frutos de peneiras e vivem em casa com a família. Exemplos como esses são exceção em uma regra de quem deixa suas origens, muitas vezes distantes, para tentar a sorte no mundo da bola.
Foi o que aconteceu com o goleiro Ceará, do Santos. Nascido no estado que carrega no próprio apelido, ele deixou Fortaleza por volta dos 12 anos para cruzar o país e tentar a sorte no Internacional de Porto Alegre. A frustração após dois anos não o fez desistir, até que, com a ajuda de empresários, chegou ao Santos, onde teve destaque na campanha do título nacional Sub-15.
- Temos que plantar para colher no futuro. As coisas não acontecem de uma hora para outra. Vim de Fortaleza com a ajuda de um empresário. Lá não tem muitas oportunidades. Já passei pelo Internacional por dois anos e agora estou feliz no Santos. Moro no alojamento e já me acostumei. Cada coisa que acontece serve para motivar ou fazer desistir. Agora, no Santos, as coisas têm feito com que eu pense em crescer. Saí da dificuldade e quero melhorar de vida. O clube me dá essa condição.
A conduta é a mesma de Lucas Cavalcante. Diferenciado pelo estilo sereno e esclarecido das metas traçadas para carreira, o capitão do São Paulo e da Seleção Brasileira deixa claro que as barreiras superadas ao deixar Brasília não o permitem errar.
Se não tivermos seriedade, nunca vamos chegar lá em cima. Já somos profissionais, só não estamos no time principal"
Lucas, zagueiro do São Paulo
- Chegar até aqui foi muito difícil. E, nessa longa caminhada, eu vi que a coisa não é bem como eu pensava. Não há mais espaço para brincadeiras. Dentro de campo até dá para ser descontraído, ter um “olé”, mas fora tudo mudou de uns anos para cá. Se não tivermos seriedade, nunca vamos chegar lá em cima. Já somos profissionais, só não estamos no time principal - diz o zagueiro.
As situações do cotidiano longe de casa acabam fazendo com que o jovem amadureça cada vez mais precocemente. Até mesmo para superar situações extremas como a saudade da família, algo encarado já com naturalidade pelo pernambucano Vandinho, também do São Paulo, há um ano e meio alojado no CT da base, em Cotia.
- Quando bate a tristeza, é só pegar o celular e ligar para mãe. Se estiver tudo certo, o foco volta para o futebol.
Preocupação para que frustração não deixe traumas
Referência no tratamento dado aos jovens da base, o Tricolor Paulista aloja em Cotia todos os jogadores da categoria Sub-15. No Centro de Treinamento, eles contam com o acompanhamento de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, além de estudarem em escola particular. O rendimento nos estudos, inclusive, está diretamente ligado à participação em campeonatos e treinos.
Santos sub-15 preleção geração moicanos (Foto: Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)Preleção no Santos: cobrança comedida por parte dos treinadores (Pedro Veríssimo / Globoesporte.com)
Ao serem aprovados, todos recebem uma cartilha com os direitos e deveres a serem cumpridos. As normas, por sua vez, não visam somente preparar o novo talento para o futebol. De acordo com o psicólogo Augusto Carvalho, é importante que o adolescente tenha consciência de que o futuro nos gramados é incerto e que é necessário estar preparado para a vida.
- Não há problema em um garoto de 14, 15 anos ser maduro. Lógico que não vai ser como adulto, mas é algo construído em três perguntas básicas: “Quem sou eu?”, “De onde vim?” e “Para onde vou?”. São respostas que favorecem a formação do indivíduo. Eles se cobrarem é importante, desde que tenham o momento certo para descontração, a brincadeira de criança. Para isso, é preciso não exceder nas cobranças. Ninguém vai ser perfeito. O erro faz parte.
Cruzeiro sub-15 preleção geração moicanos (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Cruzeirenses também sofrem precocemente
(Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
Esse tipo de trabalho passa, e muito, pela postura daqueles que são os grandes educadores de quem vive o sonho de se tornar profissional: o treinador. E o são-paulino Menta, vice-campeão da Copa Brasil, deixa claro para seu grupo que o índice de bem-sucedidos no futuro será mínimo.
- A mídia mostra que a remuneração, tudo que envolve o futebol, resolve a vida das pessoas. Mas isso é uma ilusão. Se pegarmos os dados, dos meninos que começam a jogar futebol com 13, 14, 15 anos, menos de 10% chegam ao profissionalismo. Desses, é baixíssimo o percentual de quem fica bem financeiramente. É algo ilusório. E jogamos limpo com eles. Não dá para dizer: “Você vai ser um craque”. Por isso, cobramos estudo e inserção na sociedade como cidadão de bem.
Para evitar que o foco não fique somente no futebol e no alto rendimento, virou moda entre os clubes também determinar parte do dia para a realização de atividades lúdicas. No São Paulo, por exemplo, os atletas tinham diariamente tempo livre para empinar pipas. O objetivo? Fazer com que, mesmo que por pouco tempo, vivam a liberdade de qualquer amigo da mesma idade. Vivam o que são: adolescentes e não ainda jogadores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ceni critica Copa América e avisa: 'Minha seleção tem três cores'

Goleiro do São Paulo detonou o nível da Copa América e afirmou que não assiste aos jogos da seleção brasileira.
Perto do fim da carreira, Rogério Ceni não carrega mais pretensões em defender a seleção brasileira, contudo ele aparenta guardar mágoas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) até pelas recentes polêmicas com o São Paulo. O arqueiro tricolor demonstra indiferença ao falar da equipe nacional.

Neste domingo, a seleção brasileira foi eliminada da Copa América ao perder para o Paraguai nos pênaltis. Rogério Ceni conheceu o resultado apenas no gramado do estádio Beira-Rio, antes do confronto contra o Internacional pelo Campeonato Brasileiro, e evitou grandes lamentações.

"Eu não acompanho mais (a seleção), prefiro ver jogos do Campeonato Brasileiro ou da Série B, onde você pode achar algum atleta interessante. A minha seleção tem três cores", afirmou o arqueiro obviamente em referência ao São Paulo.

Na visão de Rogério Ceni, a edição 2011 da Copa América pecou pela falta de apelo, já que a outra favorita, a Argentina, também fracassou de forma antecipada ao perder para o Uruguai neste sábado. Aliás, a competição foi marcada pelo número elevado de zebras.

"Esse torneio é fraquíssimo, nem os argentinos se interessaram", comentou o camisa 1, após a vitória deste domingo do São Paulo por 3 a 0 na capital gaúcha.

GERENTE DE EMPRESA DE REDENÇÃO MORRE EM ACIDENTE ENTRE REDENÇÃO X CONCEIÇÃO

 
Acidente envolvendo dois carros: Um gol e um corola, provocou a morte de 4 pessoas: O motorista do gol, Márcio Luiz dos Santos, o motorista do Corola, Mauro Jacyr da Silva Gonçalves, funcionário da Reimac, sua esposa Sara Eduarda Ricardo Saldanha, o irmão dela Danilo Diego Ricardo Saldanha. Segundo informações, dois menores se salvaram. A namorada de Márcio, Ivoneide e um amigo que estavam no carro se salvaram e estão hospitalizados no Hospital Regional de Redenção.
O acidente aconteceu na tarde de domingo (17) na altura do quilômetro 22, na PA – 287, por volta das 15 horas, entre Redenção e Conceição do Araguaia.
Segundo o CB PM Teodoro, da Polícia Rodoviária Estadual, o dono de uma propriedade próxima do local do acidente teria dito que o motorista do Corola, tentou fazer uma ultrapassagem mas a manobra não foi o suficiente para desviar do veículo que estava no sentido oposto.
As causas do acidente ainda não foram reveladas oficialmente pela polícia, mas segundo o CB PM Teodoro, tudo indica que havia alta velocidade, pois o carro de um deles o gol, foi arrastado por aproximadamente 80 metros.

domingo, 17 de julho de 2011

Você sabe o que é " fair play "? e para que serve?

 O Fair-Play, muito utilizado no futebol quando um determinado lance é paralizado por um problema obrigatório (ex: quando um adversário se machuca), daí usa-se o fair play para devolver amigavelmente ao que estava em posse da bola, ou seja, nada mais é do que o jogo limpo, jogo leal que respeita as regras. O desporto de competição responde a inúmeras exigências fisiológicas, psicológicas e sociais do homem, enriquece as relações individuais e coletivas, além de contribuir de diversas maneiras na melhoria da qualidade de vida.

O fair play é uma maneira de ser que implica em :honestidade, lealdade e atitude firme e digna diante de um comportamento desleal. respeito ao companheiro; respeito ao adversário, com a consciência de que é o companheiro indispensável, ao qual se une pela camaradagem desportiva; respeito ao árbitro e respeito positivo, traduzido por um constante esforço de colaboração com o mesmo.
O fair play não é obrigatório, o árbitro não obriga nenhum jogador a usar fair play, mais é uma maneira de se demonstrar humildade, gentileza, educação e espírito esportivo.

Exemplo do fair play mais gentil que já vi:
Jogador do Ajax sofre contusão e o adversário põe a bola para fora de campo, para que seja atendido. Na sequência, o jogador do Ajax tentou devolver a bola para o goleiro adversário, mas por infelicidade marcou o gol. Para compensar, na saída da bola os jogadores do Ajax ficam imóveis e aguardam que o adversário marque o gol de empate. 
 
veja o vídeo:
http://mais.uol.com.br/view/ivm20o369pqa/fair-play--ajax-permite-que-adversario-desconte-gol-0402376AC4A96346?types=A

VERGONHA: Brasil dá vexame nos pênaltis, erra 4 cobranças e é eliminado pelo Paraguai

 Seleção Brasileira domina o rival no tempo normal e na prorrogação, mas não marca e dá adeus à Copa América nas quartas de final em La Plata


VERGONHA, essa é a palavra que define o que foi a Seleção Brasileira, a equipe Brasileira criou chances, dominou o Paraguai e teve sua melhor apresentação na era Mano Menezes, mas deu vexame na hora da decisão por pênaltis e está eliminada da Copa América: após perder as quatro cobranças que teve (Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred, assista no vídeo ao lado), o Brasil foi derrotado por 2 a 0 pelos paraguaios e caiu nas quartas de final do torneio neste domingo, em La Plata, depois de um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.
Mais uma vez, a Seleção sai de uma competição nas quartas de final junto da Argentina. Na Copa do Mundo de 2006, os hermanos foram eliminados pela Alemanha e o Brasil em seguida caiu para a França. Em 2010, o time verde e amarelo tropeçou na Holanda e no dia seguinte os argentinos caíram de novo para Alemanha. Agora, no último sábado, a seleção de Messi e cia foi despachada pelo Uruguai, também nos pênaltis.
Classificado para as semifinais, o Paraguai espera o adversário do jogo entre Chile e Venezuela, quem vencer, encara o time guarani na quarta-feira, em Mendoza. A outra semifinal está definida entre Uruguai e Peru, terça-feira, em La Plata.


O semblante sério dos jogadores marcou a chegada dos jogadores da Seleção Brasileira a La Plata. Seriedade também foi a principal característica do time de Mano Menezes na primeira etapa. Sem abusar dos toques bonitos e com personalidade, o Brasil dominou o Paraguai. Mas faltou o gol.
Inicialmente, o bom toque de bola da Seleção Brasileira foi prejudicado pela enorme quantidade de areia no gramado. A situação, por alguns momentos, privilegiou o futebol de combate e de muitas faltas dos paraguaios. Só o que árbitro economizou nos cartões e deu só um amarelo para Vera.
Pela direita, pela esquerda, pelo meio... As opções apresentadas pelo Brasil foram muitas. Desde um chute de fora da área de Ramires aos três minutos, passando pelo voleio de Neymar aos seis minutos e também pela bom passe de Ganso para Robinho colocar Neymar na cara do gol aos 26. O garoto chutou para fora.
O mais importante é que diferentemente do empate por 2 a 2 entre as equipes na primeira fase, o Brasil teve mais personalidade e tomou conta do jogo – Julio César pouco teve trabalho com a camisa 1. E mais: os laterais Maicon e André Santos foram bastante acionados, abrindo mais espaços para os atacantes.
Foi pela esquerda, aliás, que o Brasil quase abriu o marcador aos 32 minutos. André Santos bateu falta para área e Lúcio finalizou da pequena área. Justo Villar salvou. Sete minutos depois, aos 39, Ramires colocou o lateral-esquerdo em boa condição, mas o camisa 6 pegou mal na bola.
O primeiro tempo terminou com empate sem gols, mas com a torcida brasileira animada com o bom futebol apresentado. O melhor até aqui na Copa América.

Seguindo o mesmo ritmo, a Seleção Brasileira foi para cima do Paraguai. Só que a pontaria seguia sendo a vilã. Como no lance de Neymar aos três minutos. Ele perdeu o gol e depois Maicon chutou cruzado. Sem sucesso! Sufocado, o Paraguai viu que sua chance estaria nos contra-ataques. E tentou isso.
O futebol acelerado e ofensivo do Brasil, no entanto, impedia o time guarani de se arriscar mais. Impacientes, então, eles voltaram a abusar das faltas. O problema é que o time de Mano Menezes está carente de bons batedores. E na chance que teve aos nove, André Santos rolou para Maicon dar um chute horroroso, aos 12.
As seguidas chances perdidas começaram a deixar o Brasil nervoso. E a ansiedade do torcedor aumentava na arquibancada. A pressão constante da Seleção virou esporádica. E só aos 17 voltou a marcar presença. Maicon recebeu bem na intermediária e deixou para Robinho bater colocado para fora.
O próprio camisa 7, sentindo a torcida desanimada, fez o sinal com os braços pedindo apoio. E na sequência o Brasil teve uma importante chance com Ganso. O meia tabelou com Lúcio e bateu com categoria no canto esquerda de Justo Villa, que fez mais uma grande defesa na partida.
Justo Villa conseguiu frustrar os brasileiros mais uma vez aos 27 minutos, quando defendeu chute à queima-roupa de Pato, após cruzamento de Neymar, que preocupou ao cair no gramado sentindo dores. Mas o garoto voltou a campo. E voltou para tentar de cobertura aos 32. Mas nada feito. Justo Villa estava lá.
Aos 35, a primeira alteração do Brasil: Fred no lugar de Neymar. Parte da torcida não gostou e criticou. E ficou impaciente com o show de gols perdidos. Aos 36 minutos, Pato apareceu sozinho, se atrapalhou na finalização, mas ainda pegou o rebote e cabeceou para fora. Aos 38, Fred deu de cabeça e Barreto salvou na linha..
A pressão brasileira continuou, mas não teve jeito. A falta de pontaria e a tarde inspirada do goleiro paraguaio levaram a decisão para prorrogação.
E o drama continua...
Antes de a bola rolar para a prorrogação, uma cena legal por parte do time do Brasil. Todos os jogadores fizeram uma roda e abraçados conversaram com o técnico Mano Menezes, no centro do círculo. Só que os paraguaios estavam dispostos a esfriar a partida e deixaram o jogo lento.
Muito melhor na partida, o Brasil partiu para cima no ritmo das pedaladas de Robinho. Só que o cérebro verde e amarelo estava cansado: Ganso não aguentava mais e também não rendia o que se espera dele. Entrou, então, Lucas. Mas o clima esquentou aos 11 minutos entre Lucas Leiva e Antolin Alcaraz.
Os dois se estranharam em disputa na lateral e os dois times inteiros trocaram empurrões, mas só os pivôs da confusão foram expulsos. Ao final do primeiro tempo da prorrogação, o mesmo do jogo todo: pressão do Brasil, recuo do Paraguai e mais uma sequência de gols perdidos do time de Mano Menezes.
A cara dramática da partida só ficava mais evidente. Apesar da soberania brasileira dentro de campo, a demora pelo gol irritava e mantinha todos ansiosos. Ainda mais quando o Paraguai chegou com perigo em chute de Valdez, aos 12 minutos. Mas o 0 a 0, embora injusto, permaneceu e a decisão foi para os pênaltis.
Só que na disputa, o Brasil mostrou total despreparo: Elano, Thiago Silva, André Santos e Fred foram lamentáveis em suas cobranças, e o Paraguai precisou de apenas dois gols, um de Barreto e outro de Estigarribia, para vencer e ir às semifinais da Copa América de 2011.

Federação Paraense de Futebol divulga tabela da Copa Extremo Sul de Seleções Municipais e LER convoca seleciodado Redencense


 

 A Copa Extremo Sul do Pará de 2011 inicia-se dia 3 de setembro com o jogo entre as seleções de Xinguara x Rio Maria, às 20:00 no estádio J. Snatos em Xinguara. Redenção ficou no Grupo A do torneio ao lado do rival Conceição do Araguaia e de Cumarú do Norte.
Após uma semana cheia de confirmações e da convocação oficial dos atletas, a Liga de Esportes de Redenção informou que os treinamentos visando a participação redencense, iniciam-se no próximo dia 10 de Agosto na Arena Serrinha a partir das 17 horas.
Sobre o comando técnico da equipe, Vilson Cabral, Presidente da LER, disse que ficará a cargo do Auxiliar técnico Marivaldo Moraes, o "Pena", que encaminhará os trabalhos até a vinda do técnico Devanir Pereira que levou o selecionado ao tri-campeonato consecutivo em 2010.
Redenção soma 4 títulos da Copa Extremo Sul e busca agora o Penta campeonato para entrar para a história do futebol da região.

Grupo A: Xinguara, Rio Maria e Sapucaia.
Grupo B: Redenção, Cumaru e Conceição.
Grupo C: Água Azul, Ourilândia, São Félix e Tucumã.

1º rodada - 03/09/2011 – sábado
Grupo A, Xinguara x Rio Maria, às 20:00.

07/09/2011 – quarta-feira
Grupo B: Redenção x Cumaru, às 16:00
Grupo C: Ourilândia x Tucumã, às 16:00 e Água Azul x São Félix, às 16:00.

2º rodada - 11/09/2011
Grupo A: Rio Maria x Sapucaia, às 16:00
Grupo B: Cumaru x Conceição, às 16:00
Grupo C: Ourilândia x Água Azul, às 16:00, e São Félix x Tucumã, às 16:00

3º rodada - 17/09/2011 - sábado
Grupo A: Sapucaia x Xinguara, às 20:00
Grupo B: Conceição x Redenção, às 20:00

18/09/2011 - domingo
Grupo C: São Félix x Ourilândia, às 16:00e Tucumã x Água Azul, às 16:00

RETURNO
4º rodada - 25/09/2011
Grupo A: Rio Maria x Xinguara, às 16:00
Grupo B: Cumaru x Redenção, às 16:00
Grupo C: Tucumã x Ourilândia, às 16:00 e São Félix x Água Azul, às 16:00

5º rodada - 01/10/2011
Grupo B: Conceição x Cumaru, às 20:00
Grupo A: São Félix x Rio Maria, às 20:00

02/10/2011
Grupo C: Água Azul x Ourilândia, às 16:00 e Tucumã x São Félix, às 16:00

6º rodada - 08/10/2011
Grupo A: Xinguara x Sapucaia, às 20:00

09/10/2011
Grupo B: Redenção x Conceição, às 16:00

GRUPO C: Água Azul x Tucumã, às 16:00 e Ourilândia x São Félix, às 16:00

Após a confirmação da FPF do início da Competição, a LER – Liga Esportiva de Redenção, aproveitou e fez a CONVOCAÇÃO do selecionado Redencense, são eles: Goleiros: Welking, Pedro Pinto e Jackson; Laterais: Antônio Gerson, Léo, Hugo Charles e o novato Jhonatan do Araguaia; Para a defesa foram chamados Wanderson, Erivaldo, Renato Cabeção e Weder; Os volantes Magno, Nino, Careca, Natinho e Itupiranga, Paulinho e Maneco do Halley e Arthur do Boleiros.
Para o  meio campo foram convocados Charles, Maranhense, Vinícios, Paulo Henrique e Antônio Marcos “Mano” do 13 de Maio. Para o ataque Marcinho, Zezé, Hugo Abacaxi, Leleco e a inclusão de Jardean do Águia de Ouro e Michel do Halley.