Você não gosta de Chaves? Nunca deu umas boas risadas assistindo as bobeiras do Kiko, Chiquinha e Chaves? Ah! Então definitivamente você não foi criança ou é de outro planeta.
Com um humor puro, totalmente inocente (diferente dos programas de humor de hoje em dia que apelam para o lado sexual com mulheres “gostosas”) A turma do Chaves e do Chapolin Colorado nos trazem alegria, mesmo sendo repetido todos esses anos pelo SBT. É praticamente impossível não rir com as burrices do Kiko e as “caras e bocas” do Seu Madruga.
Confiram esta pesquisa que fiz sobre o paradeiro destes saudosos atores:
Roberto Gómez Bolaños (Chaves)
Roberto aos dois anos de idade |
A vida de Gómez Bolaños sempre esteve ligada ao mundo dos espetáculos e a vida pública em geral, pois seu pai foi pintor e ilustrador de diversos jornais de sua época. Gómez Liñares também foi o retratista mais cotado do princípio do século XX.
A mãe de Roberto Gómez Bolaños ficou viúva aos 32 anos. Isso fez com que o pequeno Roberto perdesse um ano na escola.
Apesar da dificuldade econômica que a família passou, Gómez Bolaños foi uma criança muito feliz, segundo conta o próprio: "minha mãe era tão sensacional que nunca me dei conta que estávamos pobres. Nunca teve condição de me comprar uma bicicleta, um brinquedo moderno, porém nunca me faltou uma pelota. Fui super feliz. Ela se matou trabalhando e isso eu só me dei conta depois".
Roberto estudou Engenharia Elétrica, mas nunca exerceu essa profissão. Seu primeiro trabalhou foi ser redator publicitário, para a agência D'Arcy, quando tinha 22 anos.
Na década de 50, Roberto destacou-se como roteirista de programa de rádios, televisão e cinema. Por cerca de dez anos foi o responsável pelo conteúdo do programa semanal "Cómicos y Canciones", que fez um estrondoso sucesso nessa época.
No período de 1960 e 1965, dois programas disputavam o primeiro e o segundo lugar na audiência da televisão mexicana e, ambos, eram de sua autoria: "El estudio de Pedro Vargas" e o já mencionado "Cómicos y Canciones".
Em 1966, Mario Moreno "Cantinflas" elegeu os roteiros de Bolaños para uma série que se chamaria "El Estudio de Cantinflas", porém o patrocinador cancelou o projeto. Mas, Cantinflas tinha gostado muito dos textos escritos por Chespirito (Roberto Bolaños ganhou este apelido do diretor de cinema Augustín Delgado, quando trabalhava no rádio, ele foi comparado a Shakespeare por seus roteiros).
No final do ano de 1968, Chepirito foi contratado pela emissora TIM (Televisão Independente do México) com a oferta de usar um espaço de meia-hora em cada sábado, pela tarde. Desta maneira, nasceram séries como "Los supergenios de la Mesa Cuadrada" e "El Ciudadano Gómez". Nascia, simultaneamente, a carreira de ator para Roberto.
Chaves: o menino órfão, de oito anos |
Em 1973, os humorísticos Chaves e Chapolin Colorado eram exibidos, com sucesso, em quase todos os países da América Latina.
Chespirito atuou, escreveu, dirigiu e produziu cinco filmes: “El Chanfles” (1978), “El Chanfle II” (1980), “Don Raton y Don Rateiro” (1983), “Charrito” (1985) e “Musicas de Vienta) (1989).
Roberto tem em seu acervo teatral cerca de seis obras. A de maior sucesso, “11 y 12”, estreou em 1992 e manteve-se por mais de oito anos em cartaz.
O mestre do riso chorou na homenagem feita pela Televisa a ele, em 2000 |
No dia 19 de novembro de 2004, Chespirito e Florinda Meza, intérprete da personagem Dona Florinda, se casam, após mais de 25 anos de união “não-oficial”. Na época, o comediante tinha 75 anos. O casamento ocorreu na Cidade do México.
Atualmente, Roberto Bolaños vive com a sua esposa, Florinda, no México. Bolaños é pai de seis filhos, fruto do seu primeiro casamento – ele se casou duas vezes.
Florinda Meza Garcia (Dona Florinda e Pópis)
Florinda Meza García nasceu no dia 8 de fevereiro de 1948, na cidade do México.
Chimoltrufia, personagem interpretada por Meza no seriado Chaveco |
Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" a conheceu através de um monitor, gravando em um estúdio; se deu conta que se tratava de uma atriz com potência, e a chamou para trabalhar junto a ele. Seu primeiro trabalho, junto com Roberto, foi em uma sketh chamada "Don Juan Tenorio".
Obteve sua maior popularidade interpretando durante anos a personagem Dona Florinda, do seriado Chaves. Até hoje é difícil compreender como uma pessoal com um rosto tão angelical, pode ser capaz de dar vida a uma personagem tão dura e cruel algumas vezes.
Trabalhou, também, no seriado Chapolin Colorado, onde, na maioria das vezes, fazia o papel de mocinha da história.
Em 1978, Florinda e Roberto começam a namorar “oficialmente”, depois de uma viagem que fizeram ao Chile.
No programa Chespirito, (aqui no Brasil extituído Clube do Chaves) ela interpretou, no quadro "Los Caquitos", (Chaveco) a personagem Chimoltrúfia, uma caipira mexicana, grosseira, que anda toda mau vestida e descabelada - muito diferente da sua intérprete. Como um presente de marido, Bolaños passou a ela os direitos sobre essa personagem.
Produziu, junto com Chespirito, a obra teatral "11 y 12", onde ambos atuaram.
Além da qualidade indiscutível como atriz, Florinda ainda é diretora, produtora, escritora e ainda dança e canta muito bem - tão bem que pode cantar até opera, segundo Roberto Gómez.
Como produtora, Florinda Meza produzia na Televisa as novelas "María de nadie" (1985), "Milagro y Magia" (1991 ,também atuou), "La Dueña" (1995. Foi refilmada e exibida no Brasil pelo SBT com o nome de Amor e ódio, em 2001 ) e "Alguna Vez tendremos alas" (1997).
Um fato bastante curioso na vida da atriz, foi o pequeno romance que ela teve com o ator Carlos Villagrán (intérprete do Quico, no Chaves). Dizem até, que, um dos motivos que mantiveram afastado por mais de 20 anos Carlos Villagrán e Bolaños, foi justamente o ciúmes de alguma dessas duas partes.
Participou, junto com Chespirito, da campanha que elegeu Vicente Fox á presidência do México.
Hoje, Florinda Meza vive no México com seu marido, Roberto Gómez Bolaño.
Carlos Villagrán Eslava (Kiko)
Carlos Villagrán nasceu no dia 12 de janeiro de 1944, na Colônia Nativista, em Queretaro, México. Veio de uma família muito pobre, segundo conta o próprio Villagrán: "Éramos tão pobres, que os pobres não se misturavam conosco, por sermos pobres".
Na casa onde Carlos Villagrán viveu com seus pais e seus irmãos (duas irmãs mais novas e um irmão mais velho) era tão humilde que não tinha nem colchão para dormir. Por atravessar tais dificuldades, teve que começar a trabalhar muito cedo, ainda na infância.
Aos 23 anos, começou a trabalhar com a fotografia profissional. Chegou a trabalhar em alguns dos jornais mais bem conceituados do México. Mas, seu sonho, mesmo, era ser apenas duas coisas: ou comediante ou jogador de futebol.
O convite para trabalhar junto a Chespirito e todo o elenco das séries, veio graças a Rubéns Aguirre (Prof. Girafales); este apresentou Carlos para Roberto Bolaños, que já o havia visto em cena em uma obra teatral.
Segundo conta Villagrán, o personagem Quico surgiu da seguinte forma: no final do anos 60, antes de surgir o seriado Chaves, Carlos Villagrán atuava em uma peça de teatro, onde ele já se caracterizava com roupa de marinheiro e com bochechas inchadas, igual ao Quico. Já a versão de Chespirito é a seguinte: Villagrán arrumou uma roupinha de marinheiro, só que Chespirito achou que ele de marinheiro, com o rosto que é visto nos episódios do Chapolin – sem bochechas infladas -, se parecia muito com um personagem de um programa infantil da tevê mexicana, o Chabelo, então, Chespirito inventou que ele seria um menino bochechudo.
Muitos têm a curiosidade de saber o que o intérprete do personagem mais tonto da vila usa, para ficar com aquelas bochechas infladas. Na verdade, ele não usa nada em suas bochechas: Carlos Villagrán é portador de uma doença rara nos músculos do seu rosto, assim Villagrán consegue deixar suas bochechas duras. E o resultado disso é que parece que ele está falando com as bochechas infladas.
Na época em que o seriado Chaves estava em seu auge no México, a EMI Capitol aproveitou o destaque que o personagem Quico tinha na série e chamou Villagrán para gravar um disco, onde se incluíam dez músicas. Isso ocorrera, precisamente, em 1976.
No final de 1978, Carlos Villagrán decidi sair do elenco do Chaves para estrear um programa solo na Venezuela, que se chamou "Frederico". Segundo Villagrán, ele deixou a série Chaves, pois o seu personagem estava ficando mais popular que o próprio Chaves, e isso incomodava Roberto Gómez Bolaños "Chespirito". Além do programa "Frederico", Carlos ainda fez outros programas com o personagem Kiko (com "K", pois os direitos sobre Quico com "Q" é de Roberto): "Niño de papel", "El Circo de Moisier Cachetón" e "Kiko Botones".
No dia 1° de abril de 2000, Carlos Villagrán participou da homenagem a Chespirito, promovida por Roberto Gómez Fernadez, filho de Chespirito. Essa homenagem se realizou num canal da TV Televisa, e foi marcado pelo reencontro de Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" e Carlos Villagrán, que não se falavam há mais de 20 anos. As más línguas dizem que ele cobrou para participar da homenagem.
Atualmente, Carlos vive na Argentina, com sua esposa, com quem teve seis filhos: Paula, Sylvia, Samantha, Edson, Gustavo e Vanessa. Tem ainda um circo chamado "El Circo de Kiko", que, inclusive, já veio ao Brasil, em meados da década de 90.
Edgar Vivar (Seu Barriga e Nhonho)
Edgar Vivar, nasceu no dia 28 de dezembro de 1947, na Cidade do México. É médico de formação, porém tal profissão ele só exerceu por um período aproximado de dois anos. Não seguiu a carreira de medicina, porque no período em que passou atendendo, notou que as pessoas estavam virando apenas números e o atendimento estava se desumanizando.
Iniciou sua carreira como ator no Centro Universitário de Teatro, em 1964 e participou de cerca de 40 obras.
No ano de 1970, quando realizava rádio-teatro, foi chamado por Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" para fazer parte dos seus programas cômicos. Nesse mesmo ano, começava a ganhar vida o seriado Chapolin Colorado, que, nessa época, nada mais era do que um quadro do programa "Chespirito".
O seriado Chaves foi o auge de sua carreira. No humorístico em questão, interpretou os famosíssimos personagens Nhonho e o imortal dono da vila do Chaves, o Sr. Barriga.
No inicio dos anos 90, Edgar Vivar deixou o programa "Chespirito" (Clube do Chaves) devido a problemas pulmonares, causados por um problema glandular que fazia ele ganhar muito peso. Graças ao tratamento médico contínuo, emagreceu mais de 50 quilos em um espaço de um ano.
No teatro Edgar Vivar atuou "Marcelino pan y vino" e "En Roma el amor es broma". Depois, participou da zarzuela Luisa Fernanda. Para quem não sabe, zarzuela é uma obra musical e dramática especificamente espanhola, com declamação e canto. Com esta zarzuela Edgar Vivar fez uma turnê por Miami, Boston e outros lugares dos Estados Unidos.
Participou da telenovela "Alguna vez tendremos alas " produzida por Florinda Meza (Dona Florinda) em 1997.
No cinema participou de filmes como: "¿No Oyes Ladrar los Perros?", "En el Cine" , "El Chanfle", "El Chanfle 2", "Don Ratón y Don Ratero" e a produção estrangeira "In and Out".
Assim como a maioria dos ex-atores das séries, Edgar tinha um circo, que se chama"Circo de Noño y el Señor Barriga". Nas turnês que realizou com seu circo, fazia algo no mínimo curioso: interpretava o Nhonho e o Seu Barriga, e contracenava numa vila montada no próprio circo com atores covers.
Vivar interpretando, pela última vez, o personagem Sr. Barriga |
Atualmente, Edgar está co-dirigindo uma série de tevê argentina, com história de suspense. Tem dois filhos e é divorciado.
Rubén Aguirre Fuentes (Professor Girafales)
Estudou em Saltilo até o segundo ano do primeiro grau. Foi viver junto com sua família em Torreón, Coahuila. Lá, ele completou o ensino fundamental na escola Centenario e o ensino médio no colégio Venustiano Carranza. Sempre foi considerado um aluno de ótimas notas, porém muito inquieto. Na faculdade, Aguirre estudou engenharia agrônoma.
Rubén começou a trabalhar muito cedo. Com pouca idade já havia trabalhado de tudo um pouco: já foi locutor de rádio e televisão, ventríloco, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão.
Na cidade de Monterrey, Aguirre, trabalhou no Canal 6, como chefe de locutores e mão direita do gerente do canal. Nessa época, o canal tinha sido recém inaugurado e pouco a pouco começava a competir com o Tele Sistema Mexicano (canal mexicano mais importante nessa época).
Depois, os mesmos donos do Canal 6 abriram um outro canal, o Canal 8, e contrataram Rubén, não como locutor nem como ator, e sim como sub-gerente de produção.
Quando o canal entrou no ar, passou a trabalhar como executivo da empresa e, aos fins de semana, como ator, em um programa de sábado, criado por Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", que se chamava "Chespiritotadas". O diretor do canal logo o impediu de desempenhar os dois trabalhos, alegando que, para a imagem da empresa, não ficava bem ter um executivo negociando durante a semana e um ator aos sábados. Para surpresa do próprio diretor do canal, Rubén escolheu ficar como ator e abrir mão do alto salário que recebia até então, como executivo da empresa.
A partir daí, começou a trabalhar com Roberto Gómez Bolaños em várias séries, como: "El Cidadano Gómez", "Los Super Genios de la Mesa Cuadrada", "El Chapulíl Colorado" (Chapolin Colorado) e "El Chavo del Ocho" (Chaves).
No seriado Chaves Aguirre conheceu o sucesso internacional, interpretando o altíssimo Professor Girafales, eterno pretendente da Dona Florinda.
Rubéns ainda atuou em quatro filmes de Chespirito: "El Chanfle", "El Chanfle 2", "Charrito", "Don Ratón y Ratiro".
Com o fim definitivo das gravações do Chaves, em 1993, Aguirre produziu no ano seguinte o programa "Aqui esta la Chilindrina". O programa teve como personagem central a esperta Chiquinha, interpretada por Maria Antonieta de las Nieve.
Desde de 1976, Rubén é proprietário de um circo: "El Circo del Professor Jirafales". Mas, nos últimos tempos, tem mantido-se afastado do seu público e deixado de fazer shows, pois sente muita vergonha do seu corpo. Atualmente, o ator que ficou conhecido interpretando o Professor Girafales está pesando mais do que pesava antes o próprio Seu Barriga. Aguirre engordou mais de 25 quilos devido ao uso de um medicamento para curar um problema que tinha na perna há alguns anos.
Hoje, Rubén Aguirre vive com sua esposa, Consuelo Aguirre, com quem teve 7 filhos.
Horacio Gómez Bolaños (Godinez)
Horácio Bolaños o eterno Gódinez, do seriado Chaves |
Atuou, também, nos filmes “El Chanfle II” e “Charrito”, ambos produzidos por seu irmão.
No final de 1999, Horácio, então com 69 anos de idade, tinha que locomover-se apoiado a uma bengala, devido a uma fratura que sofrera no fêmur.
Em 21 de novembro de 1999, Horácio Gómez Bolaños morre devido a um enfarte.
Suas cinzas descansam na igreja Chestojobak, Lomas de Chapultepec.
Horácio faleceu de ataque cardíaco.
Angelines Fernandez Abad (Dona Clotilde, a Bruxa do 71)
Em 1947, tentou emigrar para o México, com o objetivo de fugir da ditadura que crescia na Espanha, mas não conseguiu ser refugiada. Acabou se estabelecendo em Cuba para regularizar a sua documentação, até que, em 1950, conseguiu se mudar definitivamente para o México.
Começou fazendo rádio-novelas e, ao mesmo tempo, teatro e cinema. Foi uma das pioneiras do cinema mexicano, atuando em filmes de Mario Moreno "Cantinflas" e Artur de Córdoba.
Se tornou famosa trabalhando com Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" na série Chaves, onde interpretou por mais de 23 anos a personagem Dona Clotilde, a Bruxa do 71.
Participou de outras séries criadas por Chespirito, como Chapolin Colorado.
Ao longo de sua carreira como atriz, atuou em muitos filmes: "Misterios de la magia negra" (em 1957), "Mi niño, mi caballo y yo" (em 1958), "El esqueleto de la señora Morales" (em 1959), "El Padrecito" (em 1964), "Estrategia matrimonial" (em 1966), "Despedida de casada" (em 1967), "Corona de lágrimas" (em 1968), "Oye Salomé!" (em 1978), "El Chanfle" (em 1978), "El Chanfle 2" (em 1981), "Charrito" (em 1983), "Bella entre las flores" (em 1990).
Quando Ramón Valdez (intérprete do Seu Madruga) morreu, em 1988, Angelines Fernández foi uma das pessoas que mais sofreram. Eles eram velhos amigos. Já tinham trabalhado em alguns filmes juntos, ainda antes de integrarem o grupo de atores das séries de Roberto Gómez Bolaños. Foi graças a indicação de Ramón Valdez que Fenández passou a integrar o grupo de comediantes de Chespirito. A história é a seguinte: Angelines pediu a Ramón que perguntasse a Chespirito se ele não tinha nenhum papel para ela. Então, Chespirito a inseriu ao seu grupo de atores e criou, na série Chaves, a personagem Dona Clotilde.
O maior êxito como atriz foi encarnar a personagem Dona Clotilde, cujo a característica principal era ser feia. Curiosamente, Angelines foi, em sua juventude, considerada uma das mulheres mais belas do México.
Paloma Fernández, filha única de Angelines Fernández, contou em entrevista que na vida real a sua mãe era vista realmente como uma "bruxa" pelas crianças e ela não gostava disso, ficava brava igual a Dona Clotilde.
Faleceu em 25 de março de 1994, aos 71 anos de idade, com câncer no pulmão, devido ao fumo em excesso. Seu corpo descansa em Mausoleos del Ángel, no México.
Raúl “Chato” Padilla (Jaiminho, o Carteiro)
Raul deu vida ao personagem Jaiminho, do seriado Chaves |
Participou em quatro filmes criados por Chespirito: “El Chanfle” – 1978 –, “El Chanfle II”, – 1980 – “Charrito” – 1985 – e “Don Raton y Don Ratero” – 1983.
Raul Padilla foi casado com Magda Guzman e teve, com ela, um filho chamado Rafael Padilla, que é ator.
Faleceu em 3 de fevereiro de 1994, devido a problema de saúde relacionados a diabete.
Maria Antonieta de Las Nieves (Chiquinha)
Maria Antonieta de las Nieve, nasceu no dia 22 de dezembro do ano de 1950, em Nayarit, México.
Iniciou-se no meio artístico muito cedo, aos 6 anos. Recebeu seu primeiro prêmio quando tinha 8 anos de idade, quando fazia a novela "La Leona". Maria interpretava uma menina má. Dois anos depois, mais um prêmio: atriz dramática infantil.
Começou a trabalhar ao lado de Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", quando este procurava uma mulher jovem e baixa para uma comédia local. Quando Chespirito falou com Antonieta sobre a proposta, ela disse que não era atriz cômica e sim dramática, nada mais. Chespirito replicou dizendo: "Então não é uma boa atriz. Não há atores dramáticos ou cômicos. Há atores". Essas palavras fizeram Maria refletir, e aceitar a proposta.
O primeiro trabalho ao lado de Roberto Bolaños, foi no programa "Los Super Genios de la Mesa Cuadrada", em 1969. Nessa época, Maria Antonieta tinha apenas 18 para 19 anos.
Seu grande trabalho viria dois anos depois, quando ela começaria a interpretar, no seriado Chaves, a personagem Chiquinha - a personagem que viria também a consagrá-la a nível mundial.
No ano de 1974, Antonieta de las Nieve teve de se ausentar das gravações das séries por estar grávida. No seriado Chaves foi dada a desculpa de que a personagem Chiquinha havia ido morar na casa das suas tias do interior. No ano seguinte, a atriz regressa ao elenco comandado por Chespirito.
Maria Antonieta se casou por volta de 1972, com Gabriel Fernandez, requisitado produtor de televisão mexicana. Ele era quem locutava a abertura do seriado Chaves, dizendo: "Este é o programa número um da televisão humorística".
Chaves deixou de ser gravado definitivamente em 1993. E, no ano de 1994, Maria passou a fazer uma série, onde ela seguiu interpretando a personagem Chiquinha. O programa se chamou "Aqui esta la Chilindrina". Fazia parte do elenco o seu marido Gabriel Fernandez e a sua filha adotiva, Verónica Gómez Fernandez, a série era produzida por Ruben Aguirre (Professor Girafales). O programa teve apenas 17 episódios, mas, mesmo assim, foi reprisado durante cinco anos. Segundo Maria Antonieta, o seriado teve poucos episódios gravados porque Roberto Gómez Bolaños não deixou prosseguir com o programa. No entanto, ela notou que o registro da personagem não havia sido renovado por Chespirito desde 1982. Então, ela registrou em 1995 a personagem em seu nome.
O sucesso do seu programa lhe rendeu um filme chamado "La Chilindrina en Apuros", além de gravar nove CDs, voltados para o público infantil.
Em 2001, Maria ganhou sua primeira neta.
No ano de 2002, Maria Antonieta de las Nieve sofre um pré-infarto. Poucas semanas depois, já estava bem.
Assim como a maioria de seus ex-companheiros, Maria também era proprietária de um circo, onde se apresentava por toda a américa latina e EUA. Mas, no mês de julho de 2003 ela despediu-se da carreira circense na cidade de Toluca, no México.
Ramón Gómez Valdés (Seu Madruga)
Teve três esposas, uma delas era a cantora Aracely Julian, e aproximadamente 10 filhos.
As filhas Aracely, Gabriela, Carmen e Aracely Valdéz, contaram a um site mexicano como o pai era por trás das câmeras: um doce de pessoa. Sempre se vestiu de forma bem simples, igual ao Seu Madruga, e só usou smoking no casamento delas.
Antes de trabalhar com Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", atuou em vários filmes junto com seus irmãos Manuel Valdés "El loco" e Gérman Valdés "El Tin Tan". Logo se vê que a veia artística era de família.
Ramón foi um veterano no cinema, trabalhou em quase 50 filmes, nos quais destacam-se "Calabacitas tiernas" (1948), "El rey del barrio" (1949), "Soy Charro de Levita" (1949), "La marca del Zorrillo" (1950), "Fuerte, audaz y valiente" (1960) e "El capitán Mantarraya" (1969). Também trabalhou em novelas como "Lupita" (exibida no Brasil pelo SBT em 1985).
Conheceu Roberto Gómez Bolaños em um filme, onde eles trabalharam juntos.
Se fez mundialmente famoso trabalhando na série "El Chavo del Ocho" (nome original da série Chaves), onde interpretava o personagem Don Ramón (nome original do personagem Seu Madruga), com todo aquele seu carisma incomparável.
Ainda antes de participar do seriado Chaves, Ramón trabalhou em outras séries de Chespirito - sempre com atuações marcantes. Em "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada", outra série criada por Chespirito, Ramón interpretou o personagem Don Juan Ramon Valdez.
O inesquecível vilão Racha Cuca, do humorístico Chapolin Colorado |
No ano de 1979, Ramón Valdez deixa o seriado Chaves para trabalhar com Carlos Villagrán, Quico, em um programa na Venezuela, que se chamou "Frederrico". O programas não teve grande êxito e, em 1981, ele volta a integrar o grupo de atores da série Chaves e, posteriormente, o programa “Chespirito”.
Em 9 de agosto de 1988, Ramón Gómez Valdez y Castillo veio a falecer, deixando aproximadamente dez filhos e milhões de fãs ao redor do mundo. A morte de Valdez se deve ao fumo em excesso, que ocasionou um câncer no pulmão, que se espalhou para o estômago, e veio a levar o inigualável Ramón Valdez a morte. Com certeza todos do elenco sentiram muito a perda do companheiro, mas talvez quem mais sofreu foi Angelines Fernández, a Dona Clotilde. No enterro, ela permaneceu cerca de duas horas de pé, junto ao caixão do saudoso Ramón. Os dois eram muito amigos. Em todo o velório, ela repetia aos prantos: "Mi rorro, mi rorro...".
Nos últimos anos de sua carreira, Valdez dedicou-se a viajar com seu circo por toda a República Mexicana.
animal o programa do chaves muitas saudades pena que não volta mais tive o prazer de conhecer o quico na cidade de navegantes SC litoral bons tenpos
ResponderExcluirchaves você morreu
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirO melhor pra mim sempre foi o seu madruga e godines rsrs
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