sábado, 7 de janeiro de 2012

Presidente argentina recebe alta e exames descartam câncer de tireoide

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em solenidade na Casa Rosada em 13 de junho (Foto: AP)

A presidente argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta médica neste sábado (7) após ser operada na quarta-feira, com os estudos médicos descartando a possibilidade de câncer de tireoide como havia sido diagnosticado no início, informou o porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro.
"A análise histopatológica definitiva constatou a presença de nódulos em ambos os lóbulos da glândula tireoide da presidente, mas descartou a presença de células cancerígenas, modificando o diagnóstico inicial da punção", disse Scoccimarro ao ler o relatório médico oficial.
A presidente, de 58 anos, "descansou normalmente e se encontra em ótimo estado geral", disse o porta-voz. "Cristina Kirchner deixou o hospital para continuar sua recuperação na residência presidencial de Olivo", completou.
Segundo o médico, "com este diagnóstico positivo, a equipe encarregada considera o tratamento cirúrgico suficiente, sem a necessidade da administração de iodo radioativo".
 
Kirchner está de licença médica até o dia 24 de janeiro, período em que o vice-presidente Amado Boudou ficará no comando do Poder Executivo.
A operação realizada na quarta-feira durou três horas e meia e consistiu na remoção da glândula tireoide.
Uma punção feita no final de dezembro diagnosticou um câncer de tireoide. Uma operação foi agendada em seguida, mas a avaliação da glândula, feita logo depois da operação, determinou não haver nenhuma célula cancerígena no tecido.
A presidente esteve acompanhada durante a cirurgia por seus filhos Máximo (32 anos) e Florencia (24) e outros familiares, como sua mãe, sua irmã e sua cunhada, a ministra da Ação Social Alicia Kirchner, irmã do falecido ex-presidente Néstor Kirchner.
Centenas de seguidores, que fazem vigília em frente ao hospital desde quarta-feira, aplaudiram e cantaram quando o diagnóstico de câncer foi descartado.
A operação foi realizada menos de um mês depois de Kirchner assumir, em 10 de dezembro, seu segundo mandato presidencial, após vencer as eleições com 54,11% dos votos.

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