Uma das maiores preocupações do Botafogo neste começo de temporada é o atacante Jobson. Suspenso por doping até março, ele foi reincorporado ao grupo em mais uma chance para não ver a sua carreira chegar ao fim precocemente. Quarta-feira, data da reapresentação para a pré-temporada, o médico Roberto Hallal, responsável pelo tratamento do jogador, esteve em General Severiano, quase uma rotina em sua vida no último mês.
Hallal é apenas uma das peças utilizadas para reerguer a vida de Jobson. Os dirigentes o cercam de cuidados. Durante as idas e vindas de Brasília, em dezembro, ficava hospedado na sede do clube. Almoçava e jantava quase todos os dias no restaurante que fica no estacionamento do shopping anexo de General Severiano. As companhias eram raras, mas representantes da Traffic, empresa que cuida dos direitos federativos do jogador, costumavam estar por perto para dar suporte.
- Não participei de qualquer decisão, mas a aceitei. Tive um contato ótimo com ele, sem profundidade, na frente de outras pessoas. Olhei nos olhos dele e vi que está bem melhor do que a sua imagem em outras circunstâncias. Ele está com um astral bom, tranquilo. Quando conversamos, havia seis pessoas, e ele estava atento e lúcido. Isso é o mais importante neste momento - explicou Oswaldo.
Em 2011, Jobson atuou por Atlético-MG e Bahia até o anúncio da decisão sobre a sua suspensão, em setembro. Nos dois clubes, teve problemas disciplinares. O Botafogo chegou a pensar em não recebê-lo novamente, mas mudou de ideia, já que o presidente Maurício Assumpção é um fã incondicional do atacante.
Nesta quinta-feira, o Botafogo segue sua rotina de treinamentos da pré-temporada e vai trabalhar em tempo integral em General Severiano. Dia 14, a delegação viaja à noite para Saquarema, onde ficará até o dia 20.
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