quinta-feira, 27 de outubro de 2011

REDENÇÃO: Caminhoneiro é assassinado brutalmente


 
Mais um crime com requintes de crueldade foi praticado em Redenção. Dessa vez a vítima foi o caminhoneiro Marinho Pereira da Costa, 59 anos, possivelmente vítima de latrocínio. O corpo dele foi encontrado no final da tarde da última sexta-feira, em uma estrada vicinal próxima a localidade de Mata Geral, que fica a mais de 70 quilômetros do perímetro urbano de Redenção, com sinais de extrema violência.    
Marinho, que morava no setor Marechal Rondon, em Redenção, estava com o rosto completamente desfigurado e, ao lado de seu corpo, foi encontrado um pedaço de estaca, um tipo de madeira que é usada na construção de cerca, que teria sido usado para matá-lo. “Com certeza esse crime foi praticado com muita perversidade”, declarou o delegado Carlos Eduardo, responsável pelo caso. O caminhoneiro recebeu vários golpes de pau, principalmente no rosto.
Segundo a cunhada da vítima, Lucilene Portela da Costa, Marinho saiu de casa na tarde de quinta-feira (20), acompanhado de um homem identificado como Eloanai Borges, que seria mecânico e que foi contratado para consertar o caminhão de Marinho que estava quebrado próximo a Fazenda Santa Tereza, zona rural de Redenção. Porém, antes de chegar ao local, Marinho teria sido assassinado.
Ainda segundo Luciele, todos da família suspeitam que Marinho foi morto por este mecânico, que em seguida teria fugido na moto que era pilotada pela vítima, uma NX Bros preta, que foi encontrada incendiada a alguns quilômetros do local do crime. Essa suspeita aumentou ainda mais em virtude de uma quantia no valor de R$ 2.500, que estava com Marinho, e que seria usada para pagar os reparos no caminhão, ter desaparecido.
Em razão disso, o delegado Carlos Eduardo explicou que uma das linhas de investigação traçadas pela polícia é a de latrocínio, roubo seguido de morte. Até o momento ninguém foi preso. Um tratorista que não quis se identificar, disse que Eloanai lhe pediu uma chave emprestada para voltar a corrente da moto pro lugar, mas como ele estava sem a ferramenta, o mecânico seguiu com a moto e pouco depois a incendiou.
(Paulo Carrion)

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