O pedreiro Marco Antônio Machado da Silva, 31, assassinou a companheira, Elizângela Freitas de Sousa, 28, com um golpe na garganta e se matou. O crime ocorreu na residência do casal, na Rua Santarém, Vila Tancredo Neves, porção sul do perímetro urbano de Conceição do Araguaia. O episódio chocou a população do município. Os dois não eram casados oficialmente, mas moravam juntos há um ano.
Segundo testemunhas, a ação do pedreiro foi motivada pelo término do relacionamento, imposto por Elizângela. Ainda segundo testemunhas, o casal morava junto, mas não compartilhava o mesmo quarto. Há informações também de que a mulher havia estabelecido um prazo para que o companheiro saísse de casa. Segundo fontes da vizinhança, Elizângela estaria envolvida em outro caso amoroso.
Um irmão da vítima, que foi a primeira pessoa a encontrar os corpos, relatou à Polícia Militar que chegando na casa, encontrou as luzes acessas, mas bateu na porta e ninguém atendeu, então resolveu entrar e percorrendo os cômodos no intuito de encontrar sua irmã, foi ao quarto dela onde a localizou em cima da cama, seminua e ensanguentada. O corpo do cunhado estava pendurado ao lado da cama.
LUTA
Objetos espalhados pelo quarto e hematomas encontrados no corpo de Elizângela indicam que houve luta corporal e o agressor espancou a vítima antes de assassiná-la. Suspeita-se também que Marco Antônio tentou violentar sexualmente a companheira que teria se recusado a manter relação sexual com ele.
Objetos espalhados pelo quarto e hematomas encontrados no corpo de Elizângela indicam que houve luta corporal e o agressor espancou a vítima antes de assassiná-la. Suspeita-se também que Marco Antônio tentou violentar sexualmente a companheira que teria se recusado a manter relação sexual com ele.
Morte de casal foi premeditada
Após ouvir familiares e vizinhos, a Polícia Civil de Conceição do Araguaia concluiu que o episódio em que o pedreiro Marco Antônio Machado da Silva, 31 anos, assassinou a esposa, Elizangela Freitas de Sousa, 28 anos, e se matou em seguida, foi premeditado.
Uma vizinha que pediu sigilo de sua identidade relata que no dia do crime presenciou Marco Antônio afiando a mesma faca que utilizou no crime. Outro fator que comprova a premeditação foi um bilhete que o pedreiro deixou relatando que tomou a atitude drástica motivado pela insatisfação com o término do relacionamento, imposto pela companheira.
Segundo o que consta no bilhete, Marco não suportaria viver sem a amada e não dava a ela o direito de abandoná-lo. Não há registro de que Marco Antônio tenha passagem pela polícia.
Segundo apurou a reportagem, Elizangela havia pedido a separação há algum tempo, mas Marco Antônio não aceitava e fazia ameaças à companheira, que intimidada recuava. Ela sequer registrou queixa na polícia.
A residência onde o casal estava instalado era de propriedade de Elizangela, que trabalhava como manicure. Marco Antônio se recusava a deixar o imóvel. Filha mais velha de uma família de quatro irmãos, Elizangela deixou um filho órfão de oito anos, fruto de um casamento anterior. O crime chocou a população de Conceição do Araguaia.
VELÓRIO
O corpo de Elizangela foi velado sob forte comoção na residência de familiares, no bairro Emerencio, parte sul de Conceição do Araguaia. Posteriormente foi sepultado no cemitério local. Já o corpo de Marco Antônio foi levado para o interior do Maranhão, de onde era natural e residem seus familiares.
AS IMAGENS ESTÃO ANEXADAS A ESTA MATÉRIA POR CONTER CENAS CHOCANTES, É DE INTEIRA RESPONSABILIDADE PESSOAL A DECISÃO DE VISUALIZA-LAS OU NÃO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário