Para cuidar de Keith, são necessários 18 profissionais de saúde. Todos financiados pelo sistema público de saúde. Quatro enfermeiros vão na casa dele três vezes por semana, para monitorar e dar banho. Quatro cuidadores aparecem na casa do britânico duas vezes por dia, enquanto o pessoal da ambulância tem que estar preparado para carregar o homem para o hospital em caso de emergência e para as frequentes consultas.
Nos últimos dez anos, Keith só deixou a casa dele, em Londres, para ir ao hospital. A última vez em que namorou foi há 20 anos. O peso do britânico pressiona o coração e outros órgãos vitais. Mas para se submeter a uma cirurgia de redução de estômago, Keith ainda precisa perder muito peso, para tornar o procedimento mais seguro.
Keith já é considerado o homem mais gordo do mundo, mas o nome que consta no Ginness Book ainda é o do mexicano Manuel Uribe, com 570 quilos. O ex-campeão aderiu a uma dieta drástica e acredita-se que esteja pesando agora “meros” 196 quilos. Keith ultrapassou o também britânico Paul Mason. Isso porque, depois de ser alertado pelos médicos, Paul pulou de 444 quilos para 311 quilos com uma dieta drástica.
Mas emagrecer não está nos planos de Keith. De acordo com o documentário produzido pelo Canal 5 da televisao britânica, o excesso de peso de britânico foi desencadeado após a morte da mãe, quando tinha 16 anos. “Eu não me importei com mais nada depois disso – eu comia tudo e qualquer coisa”. “Eu culpo a mim mesmo. Foi minha culpa e eu odeio o que fiz comigo mesmo”, diz ele.
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