— Não vou virar o vilão.
Após novo adiamento da divulgação da sentença, o que passa pela sua cabeça?
Na verdade, não vou esconder que deixa um pouco ansioso, né. Porque adiou pela terceira vez. Já era para ter saído há muito tempo (a sentença). Então, agora é ficar na espera para poder voltar a jogar.
Você tem esperança que será absolvido?
O que me deixa confiante é, primeiro, a fé, que é em Deus. E que as coisas se acertem, né. Fui quatro vezes sorteado no exame antidoping (pelo Bahia). Eles (membros do Tribunal Arbitral do Esporte) viram que deu tudo negativo também e que realmente sou um cara mudado. Hoje, sou tranquilo...
NR: Jobson deixou o Bahia sob informações de indisciplinas, exageros noturnos em Salvador e brigas com outros jogadores.
Nos últimos jogos pelo Bahia, o Renê Simões disse que você estava mal, com a cabeça distante... Quais eram os problemas?
O caso foi que nesses jogos que ele (Renê Simões) falou realmente pode ter me atrapalhado um pouco porque estava muito em cima (do anúncio da sentença) . Eu estava preocupado e ansioso para sair logo. O certo agora é só esperar.
Diante da indefinição, dá para pensar em futuro?
As chances de ir para fora, como todo mundo sabe aí que a janela fechou para a Europa e tudo, não existem.. Mas tem para Arábia, esses lugares. Mas se tiver que ficar no Brasil, tenho que ficar os três meses. Inclusive, já assinei um pré-contrato com o Barueri. Eu tenho que jogar a Série B. Então, os caras me ofereceram todas as condições, que é o Furlan (Rubens, prefeito da cidade). Agora é pensar aí até o dia 12 (de setembro) para voltar a trabalhar.
É um misto de confiança e pé atrás?
Na realidade, assinei um pré-contrato com os caras. Os caras ficaram de me adiantar uma coisa, sentei com ele, com o Furlan (prefeito da cidade). Então, agora é esperar mesmo o julgamento para ver. Se vou ou não.
Jobson, o que você fala da dispensa do Bahia?
Não quero falar agora. Preferi ficar calado porque vou falar no momento certo, toda a verdade no meu caso no Bahia. Cheguei com muita desconfiança, mostrei para a torcida (potencial) e a torcida me ajudou muito. Quando eu fui para a Suíça (para o julgamento), eles oraram por mim. Tenho um carinho muito grande pela torcida do Bahia. Mas os meus problemas certinhos com o Bahia ainda não falei, vou falar no momento certo e a galera vai ver. É um problema entre eles que eu vou falar depois: saí de lá como ídolo e vou virar vilão? Não, né.
Nenhum comentário:
Postar um comentário