sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Jogadores escolhem parceiros e últimos gols antes do 'fim do mundo'

ilustração Fim do Mundo (Foto: ArteEsporte / Cláudio Roberto)

No embalo das profecias sobre 2012, jogadores respondem com quem gostariam de atuar e como seriam suas exibições 'finais'

Profecia de Nostradamus. Encerramento do calendário Maia. Superstições ou prognósticos, há um mistério rondando 2012. Para não deixar o assunto tão mórbido, o GLOBOESPORTE.COM resolveu brincar com as previsões sobre o fim do mundo e pediu a alguns jogadores que foram destaque no Brasileirão 2011 para dizer com quem eles gostariam de jogar e como queriam que fossem suas últimas atuações antes dos tempos acabarem. Confira os desejos dos craques:

Julio Cesar - goleiro do Corinthians
Eu queria que fosse uma final de Libertadores, entre Corinthians e Boca Juniors. Nós ganhamos o primeiro jogo por 1 a 0, no Pacaembu, e precisamos segurar o resultado para conquistar o título.
 
Dedé - zagueiro do Vasco
Se eu pudesse formar uma dupla de zaga antes do mundo acabar gostaria que fosse com o Ricardo Gomes. Ele é um pai para mim. Aprendi muita coisa com ele. E não falo isso da boca para fora. Ele sabe quanto foi importante para este ano de 2011 ter sido abençoado. Ele faz parte de cada vitória. Se fosse possível, com certeza, gostaria de jogar ao lado dele.
 
Wellinton Nem - atacante do Fluminense
Meu último gol? Gostaria de pegar a bola e sair driblando todo mundo, zagueiros, goleiros (risos). Ou então se eu chutasse do meio de campo. O adversário teria de ser o Flamengo. Seria legal também acabar o mundo jogando ao lado do Messi.
 
Thiago Neves - meia do Flamengo
Gostaria de jogar com o Alex, do Fenerbahçe. É um ídolo, desde criança o acompanho. Vi no Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro. Gostaria de jogar com ele.
 
Deivid - volante do Atlético-PR
Se o mundo fosse acabar em 2012, gostaria de poder atuar ao lado de Xavi ou Iniesta, do Barcelona, que são dois dos melhores segundos volantes no mundo.
 
Rafael Cruz - lateral-direito do Atlético-GO
Pode até parecer engraçado, mas eu tinha vontade de atuar ao lado do Rincón. Passei minha infância em São Paulo, sou corintiano e aprendi a gostar dele. Também trabalhei com Rincón no Atlético-MG, já que ele fazia parte de comissão técnica. É um cara muito legal.
 
Cortês - lateral-esquerdo do São Paulo
Se o mundo fosse acabar, ia querer jogar no Bola de Fogo, com minha rapaziada, no time lá do meu bairro.
 
Jeci - zagueiro do Coritiba
Como último gol, eu queria marcar pelo Coritiba, de preferência em um Atletiba ou marcar um gol decisivo, que desse ao Coxa um título nacional.

FELIZ 2012 À TODOS...

Fala Jader!


A partir de hoje sou o representante no Senado que o povo do Pará escolheu, legítima e democraticamente. Marta Suplicy (PT-SP)presidiu a cerimônia da minha posse. Agradeço a todos os parlamentares e funcionários do Senado que me prestigiaram. Agradeço ao povo do meu querido Pará, a quem eu devo meu mandato.
 

"Medroso eu nunca fui. Acho que o medo e a dor são dois sintomas que o ser humano tem de ter. Evidentemente que eu tenho procurado fazer da minha vida um aprendizado."

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ASSOCIAÇÃO DO FUTEBOL DE BASE FAZ HOMENAGEM AOS MELHORES DO ANO


 Autoridades fazendo parte da solenidade

A Associação do Futebol de Base de Redenção, que tem como presidente o jovem Elizeu Alves, escolheu e homenageou com medalha de honra ao mérito, os melhores atletas do futebol de base de 2011, foram escolhidos Destaques e Revelações do Redencup de 2011 além das seleções das categorias: Sub 10, Sub 11, Sub 1, Sub 13, Sub 14, Sub 15 e Sub 16. A escolha foi feita pelo presidente e aprovação dos professores. Na oportunidade foram entregues kits de doação para a Escolinhas de Futebol contendo: 5 bolas, uma rede de preparo físico, uma bolsa de remédios, 3 cones pequenos, 3 cones grandes, 20 coletes e 1 par de luvas.

DESTAQUES REDENCUP:
2000 = RIQUELME (13)
98 = LUCAS MATOS (13)
97 = WALKER (AAPP)
96 = DOKINHA (AABB)
94 = KAIQUE (HALLEY)

REVELAÇÕES REDENCUP:
2000 = ROBINHO (AABB)
98 = JOÃO ERASMO (ESCRETE)
97 = FERNANDO (13)
96 = ZE NETO (HALLEY)
94 = WIL (HALLEY)

SELEÇÃO 2000:
01 – VITOR GIANNI (13)
02 – PEPE (AABB)
03 – GORDO (ESCRET)
04 – NEGÃO (13)
05 – RAFAEL (13)
06 – LUCAS (AABB)
07 – WILLIAN (COMERCIAL)
08 – DAVI (AABB)
09 – RIQUELME (13)
10 – GABRIEL (COMERCIAL)
11 – FREDSON (13)

SELEÇÃO 99:
01 – ANDRÉ (AABB)
02 – HIGOR (COMERCIAL)
03 – TIAGO (AABB)
04 – NATAN (COMERCIAL)
05 – LEONARDO (AABB)
06 – LUIZ ROGÉRIO (AABB)
07 – TORIN (AABB)
08 – CRIS (AABB)
09 – HIGOR PASSARINHO (AABB)
10 – MACIEL (COMERCIAL)
11 – VITOR GIANNI (13)

SELEÇÃO 98:
01 – RAFAEL (AABB)
02 – VINICIUS (AABB)
03 – JEIDSON (13)
04 – JOÃO (ESCRET)
05 – MARQUINHO (COMERCIAL)
06 – LUCAS MATOS (13)
07 – NALDINHO (AABB)
08 – MESSI (AABB)
09 – RATINHO (13)
10 – MAX (13)
11 – LUCAS EDUARDO (13)

SELEÇÃO 97:
01 – RAILAN (13)
02 – TULIO (AABB)
03 – PAULO (AABB)
04 – WYNY (AABB)
05 – WILKER (ESCRETE)
06 – SAYMON (AABB)
07 – PABLO (ESCRET)
08 – GABRIEL (AABB)
09 – SELTON (13)
10 – FERNANDO (13)
11 – RICHARDSON (AABB)

SELEÇÃO 96:
01 – LEO (HALLEY)
02 – VEINHO (13)
03 – JEFTER (13)
04 – HIGOR (HALLEY)
05 – ZE NETO (HALLEY)
06 – DEIVSON (HALLEY)
07 – FRED (13)
08 – GEAN (HALLEY)
09 – UILON (HALLEY)
10 – DOKINHA (HALLEY)
11 – ADRIANO (13)

SELEÇÃO 95:
01 – LUCAS MARINHO (ESCRET)
02 – BRUNO DIAS (ESCRET)
03 – ADILIO (HALLEY)
04 – TIARLIN (ESCRET)
05 – BABIDI (ARAGUAIA)
06 – FELIPE (ESCRET)
07 – RAUL DIAS (HALLEY)
08 – TULIO (HALLEY)
09 – ADRIANO (HALLEY)
10 – PIAUI (HALLEY)
11 – WERICLE (13

SELEÇÃO 94:
01 – GUSTAVO (HALLEY)
02 – ELIAKIN (HALLEY)
03 – NARRAL (13)
04 – MANNA (HALLEY)
05 – KAIQUE (HALLEY)
06 – IGO (13)
07 – LUIZ GUSTAVO (HALLEY)
08 – GUGU (ESCRET)
09 – NENEM (HALLEY)
10 – ITALO (HALLEY)
11 – MIGUEL (ESCRET)

Postado por: Jairan Ribeiro

MENSAGEM DE ANO NOVO...



Companheiros treinadores, pais e atletas do 13 de Maio, desportistas de Redenção, amigos da imprensa, cumprimento a todos, agradeço pelo ano que se finda (2011) em que nos compadecemos uns com os outros, em que estivemos ladeados em busca do nosso futebol de base e em prol dos garotos a que nos comprometemos em lidar no nosso dia a dia. Reitero a importância de nossa parceria, pois ainda não somos reconhecidos, nossos méritos ainda não são valorizados por autoridades e poder público, mais somos essenciais na nossa cidade, isso é o que nos fortalece a continuar com esse árduo trabalho voluntário no futebol de base.
Sabemos das dificuldades, sabemos dos encalços que enfrentamos dia a dia, mais sabemos que precisamos uns dos outros para nosso sucesso. Isso não é demagogia, é fato, é realidade. Gostaria de pedir que em 2012 nós nos uníssemos mais, pois ano novo deve ser tudo novo, atitudes, intenções, sonhos novos, diálogos novos, tudo em prol do bem-estar de todos nós.
Que Deus esteja sempre em nossos corações para que nós, Desportistas de Redenção, possamos estar mais unidos, compreensivos e sejamos mais companheiros. Que em 2012 todas as escolinhas possam se fortalecer, possam melhor internamente, assim acontecendo quem ganha é o futebol de base, assim acontecendo o futebol de base não corre risco de acabar, nem treinadores irão correr risco em parar, vamos nos respeitar pra isso continuar?
Que Deus abençoe a todos, feliz 2012 e no ano que se aproxima estaremos juntos e misturados novamente, felicidades e sucesso... Seu amigo Jairan Ribeiro, Escolinha do 13 de Maio Esporte Clube.

Reflexão...
Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.
Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de PRIMEIRA CLASSE
Feliz Ano Novo!


"O amigo não é aquele que nos faz algum bem, mas aquele que está sempre, e em toda parte, junto conosco."

Pis/Pasep: 2,3 mi ainda não sacaram abono

Trabalhadores que esperarem, podem garantir um abono maior / Milton Michida/ SP Noticias  

 Cerca de 2,3 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o abono do PIS (Programa de Integração Social) ou do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Desde agosto, quando começou o cronograma anual de pagamentos, 18 milhões de pessoas fizeram o saque.

O diretor do Departamento de Emprego e Salário do ministério, Rodolfo Torelly, lembra que o abono pode ser sacado até junho de 2012. Segundo ele, quem preferir esperar a virada do ano terá a vantagem de receber com base no novo valor do salário mínimo, reajustado de R$ 545 para R$ 622.

Já foram pagos desde agosto R$ 9,6 bilhões e ainda está à disposição dos trabalhadores um total de R$ 1,98 bilhão, informou o diretor. No ano passado, 1,8 milhão de pessoas deixaram de sacar o abono.

Têm direito a receber o abono aqueles que estão cadastrados há pelo menos cinco anos no PIS ou no Pasep e que em 2010 trabalharam pelo menos durante um mês com Carteira de Trabalho assinada, ganhando em média até dois salários mínimos. O dinheiro está disponível no Banco do Brasil, para quem é cadastrado no Pasep, e na Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, pelo vínculo com empresa privada.

Em entrevista nesta quinta-feira ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Rodolfo Torelly lembrou que o abono não é cumulativo. Quem não sacar até junho só receberá posteriormente o valor correspondente a 2011, que começará a ser pago em agosto do próximo ano. Os recursos que não são sacados pelos trabalhadores voltam ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), e são aplicados em programas que beneficiam a categoria.

Quem quiser saber se tem abono para receber pode ligar para o telefone 158, do Ministério do Trabalho e Emprego (a ligação só pode ser feita por telefone fixo), para o número 0800 7260101, da Caixa Econômica Federal, ou para 0800 7290722, do Banco do Brasil. Os saques podem ser feitos nesses bancos mediante apresentação de carteira de identidade. No caso do PIS, o valor pode ser recebido também nas casas lotéricas, com o uso do Cartão do Cidadão, da Caixa.

Já os trabalhadores que estavam cadastrados em um dos dois programas até 1988 e que ganham acima de dois salários mínimos recebem anualmente, em agosto, apenas os juros da sua conta no PIS/PASEP, cujo fundo deixou de existir depois da promulgação da Constituição Federal, esclareceu o diretor. O dinheiro gerado por esses juros só será sacado pelo trabalhador quando ele se casar ou se aposentar ou ainda se requerer o recebimento por sofrer de doença grave.

Mulher é encontrada viva após passar três dias debaixo de carro capotado

carro capotado
Após o acidente, sofrimento por três dias: Debbie está viva. Corre o risco de perder uma perna, gravemente ferida
A australiana Debbie McKnight, de 45 anos, foi encontrada viva debaixo do carro dela, que capotou numa estrada em New South Wales, no sudeste do país. Os policiais a localizaram debaixo do veículo, que estava virado de cabeça para baixo. Ela passou três dias ali, presa no carro.

Quando foi localizada, Debbie tinha ferimentos graves na perna, que pode ser amputada.

Debbie ia visitar parentes no ultimo dia 25, para passar o Natal com eles na cidade de Tumut. Ao desviar de um canguru, que estava no meio da pista, ela perdeu o controle do veículo e saiu da rodovia. O veículo rolou por uma ribanceira de 15 metros, até cair num terreno no meio da mata.

A perna ficou presa nas ferragens, mas Debbie suportou a dor, fome e fadiga, até ser achada.

Caleb Wilks, um adolescente que mora perto da estrada, ouviu os gritos desesperados de socorro de Debbie, foi até o local do acidente, conversou com ela e chamou a polícia.

Policiais contaram à imprensa local que, se o tempo estivesse mais quente, ela não teria sobrevivido a três dias debaixo do carro. Ela bebeu água da chuva para não morrer de sede.

O sargento Roy Elmes parabenizou Calbe por acionar a polícia e o resgate e disse que Debbie teve muita coragem e sorte no episódio. O local onde ela ficou por três dias é de difícil acesso. Como a estrada passa próxima, o barulho dos carros impediu que os gritos de socorro fossem ouvidos. Por sorte, Calbe caminhava na mata quando encontrou a vítima do acidente.

Debbie está internada e não corre risco de morrer.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Galvão e seus 40 anos de televisão: 'Precisa ser apaixonado por esporte'



O É Gol!!! sabe que o mundo do futebol não seria o mesmo sem a figura marcante do narrador esportivo. Por isso, escolheu ninguém menos que Galvão Bueno para uma entrevista especial de fim de ano. Considerado por muitos o maior locutor da televisão brasileira, Galvão abriu sua cabine de transmissão para a equipe do programa, falou sobre os momentos marcantes da carreira, sua relação com o carinho do público e o significado da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, quando estará presente pela décima vez em uma edição do Mundial.
 

Confira a entrevista abaixo com Galvão Bueno:


É GOL!!!: O que significa ser narrador de televisão?
Galvão Bueno: Eu sempre disse que é ser um vendedor de emoções. Foi uma coisa que eu meio que me auto intitulei. Outro dia vi o Bob Faria falando algo muito interessante. Ele disse que o narrador é o "cantor da banda", mas ele também é um jornalista, pois ele tem que vender emoção, fazer o show, tem que ser fiel àquilo que está acontecendo. O narrador talvez seja o malabarista porque é muito difícil você andar no fio da navalha, tendo de um lado a emoção a ser vendida e do outro a realidade dos fatos.
 
Como foi o começo na profissão?
Eu comecei como comentarista de rádio e nunca imaginei que poderia gritar um gol na vida. O primeiro que gritei achei ridículo e muitos acham ridículo até hoje. Nada mais ridículo do que aquele "É tetra, é tetra" desafinado, com o Pelé e o Arnaldo puxando de um lado. Mas ali era na emoção, porque se você vê agora é uma coisa terrível.
 
Como fica a relação "Narrador x Comentarista"?
O acaso quis que eu me tornasse narrador. Eu estava sendo contratado pela Bandeirantes de São Paulo para ser comentarista. Houve uma mudança, surgiu uma chance no Rio. Perguntaram se eu queria voltar para o Rio para uma vaga de narrador. Eu topei tentar e estou tentando até hoje. Isso só o tempo que ensina. Eu era comentarista, então eu gosto de dar os meus pitacos nas narrações. Você poder sair de um momento grande, de um grito, de quase um gol, para emendar em uma conversa com o comentarista. Nada é mais difícil do que trabalhar com televisão, o veículo é cruel e o profissional não pode se achar mais importante que a imagem, se não ele cai no ridículo, mas ele também não se pode minimizar ao ponto de ser dispensável. Tem que achar o meio-termo, passar a emoção, a conversa, tem que sentir. Às vezes a gente erra o tom. Em tudo você aprende alguma coisa. Você aprende a reconhecer os erros. Teve um jogo no Recife que eu fiz uma lambança e tentei justificar. Mestre Armando Nogueira disse que eu havia perdido uma grande chance de dizer aos telespectadores "Desculpa, errei".
 
Qual o segredo da narração esportiva?
O centro de tudo é a emoção. Você precisa ser apaixonado pelo esporte. Não é só futebol, eu sou um narrador esportivo. É a emoção que traz um belíssimo gol, uma grande jogada, um saque como o de Giovanni, uma ultrapassagem de Senna. Mas nada é igual a uma Copa do Mundo. Nada. É tudo, a abertura de uma Copa, a final de uma Copa. Imagina o Ronaldo colocando uma bola para dentro e conquistando uma Copa. Nada é igual.
 
Como surgiu o bordão "Bem, amigos"?
O "Bem, amigos" vem de uma dúvida minha. A grande parte das minhas transmissões é fora do Brasil. O jogo às vezes é às oito e meia da noite na Europa e às três da tarde no Brasil. No Japão então nem se fala. Então eu me enrolava, falava "bom dia" no lugar de "boa tarde". Um dia deu uma travada e eu resolvi começar a transmissão com o "Bem, amigos da Rede Globo", que acabou virando uma marca, nome de programa. Mas na hora mesmo foi uma muleta, não tinha intenção nenhuma.
 
O que dizer de Taffarel?
O Taffarel, com respeito a todos os goleiros históricos do Brasil, é o goleiro que teve a maior performance na Seleção Brasileira. Taffarel é Taffarel. Disputou três Copas do Mundo, pegou pênalti em semifinal olímpica, em semifinal de Copa do Mundo. Mas me dava um nervoso o fato de ele não sair do gol. A bola passava e ele olhava. Um dia, no desespero, a bola veio e ele não saiu e eu disse "Vai que é tua Taffarel", como quem diz "Vai na bola infeliz". Ele sabe disso, morre de rir. O grande momento foi quando ele foi contratado pelo Atlético-MG, e o pessoal gritava "Sai que é tua Taffarel" em sua chegada. Não era para ser bordão, era desespero de torcedor.
 
Como fica o lado do torcedor em você?
Eu sempre fui muito criticado por torcer muito pelo Brasil, mas torço mesmo, na medida em que não destoe os fatos. Sou fiel àquilo que acontece. Agora, Seleção Brasileira em Copa do Mundo são 20 e tantos anos que só eu faço na Globo. Há uma identificação muito grande. Eu me empolgo mesmo, vou junto do Brasil. Mas na medida em que o time não vai, você se irrita. Eu sou autêntico. É meu produto maior, e é a grande paixão do brasileiro.
 
Como foi narrar o tetracampeonato do Brasil em 1994?
Foram dias espetaculares, e uma história fantástica para se contar. Foi uma epopeia o tetra de 1994. Costumo dizer que comecei na TV em 74. Foi a primeira Copa que o Brasil perdeu depois de 70 e eu me senti culpado ao lado do Luciano do Vale. Aí veio aquele drama, aquela trajetória, com o gol do Bebeto. Vimos o drama do jogo contra os holandeses, que estava na cara que eles iam virar o jogo. Aí surge Branco, genial, que cava a falta e marca um golaço. A final é aquela coisa, um calor insuportável. Hoje se transmite em um "glass studio". Lá era debaixo do sol. O gol não saía. Pensava que esse filme eu já tinha visto. Vem prorrogação, Mazinho e Romário perdem chances. Nos pênaltis, o primeiro italiano perde. O primeiro do Brasil também perde. Ali foi um choque emocional, comecei a ficar zonzo, pensei que fosse desmaiar. Pensei comigo mesmo "Trabalhei a vida inteira para estar aqui hoje". Quase apaguei, mas aí vem a sequência de gols. O maior grito de gol que dei foi um chute para fora. Foi um grito de gol sem gol. Não há o que se dizer da Copa de 94, foi muito maior que o penta em 2002.
 
Como foi narrar o drama de 1998 contra a França?
Vou confessar pela primeira vez que eu já achava que o clima na chegada ao estádio não era bom. Em Pasadena, quatro anos antes, era aquela euforia, eu sentia que ia narrar aquele título. Em 2002, no Japão, eu tinha certeza absoluta de que o Brasil seria penta. Alemanha era um velho freguês, era barbada, e foi. Agora, na França, a imprensa toda não viu a saída do Ronaldo da concentração, e depois veio aquela escalação, com Edmundo titular. Eu tinha entrevistado o Ronaldo no dia anterior, ele disse que ia arrebentar. Eram os parceiros do mundo inteiro, era o último campeonato que se transmita assim. Quando eu vejo, estavam todos olhando para nós, mas ninguém sabia o que tinha acontecido. Depois o Ronaldo aparece no jogo. Vi que estava tudo maluco. O time todo se preocupava com o Ronaldo. Só que a França jogou muito mais que o Brasil. O técnico francês prendeu o time brasileiro. Foi um jogo atípico e a França jogou mais. Ponto.
 
Qual seria a sua narração mais marcante?
Um gol muito bacana que eu acho foi o primeiro gol do Ronaldinho Gaúcho na Seleção. A história do "Olha o que ele fez'. O gol do Romário contra a Suécia em 94 também, por ser atípico, ele baixinho, cabeceando. Acho que para ficar como um gol pelo que ele representa eu fico com o do Ronaldo na final de 2002. Foi uma história bem contada e ele merecia aquilo. Tem uma história de superação, de volta por cima.
 
E a relação com a torcida?
Uma das coisas bacanas é quando você tem o carinho da torcida. Às vezes é complicado sair do aeroporto. Me preocupo com o empurra-empurra, com as criancinhas que as mães e pais levam. Mas você chegar em um estádio e as pessoas se manifestarem de forma carinhosa é espetacular. A preparação do trabalho é estar com os amigos e não frustrar o carinho das pessoas para quem você trabalha. É obrigação tentar ir lá, dar autógrafo. No fundo a gente vive pelo carinho de quem nos assiste.
 
O que significará a Copa do Mundo de 2014, no Brasil?
Nunca poderia imaginar que um dia eu teria 30 anos de Globo, 30 anos e tanto de Fórmula 1, de Seleção. Não imaginava poder ter chegado onde cheguei. Foi um pouco de talento, de sorte e muita transpiração. Mas eu poderia jamais, lá atrás, imaginar que uma Copa no Brasil marcaria a minha décima Copa do Mundo no estádio. É um número redondo e será provavelmente a minha última como narrador. Vou me despedir, a voz pode não sair, vou me emocionar, mas não estou me aposentando não, tem Olimpíadas logo mais para a frente. Mas fecha um ciclo. Quarenta anos de televisão, dez Copas do Mundo, no Brasil? Vamos ver.

Flamengo chega a acordo verbal com a Traffic e R10 segue na Gávea

ronaldinho gaúcho vasco x flamengo (Foto: Maurício Val/VIPCOMM)
Flamengo e Traffic chegaram a um acordo nesta quarta-feira para tentar encerrar a crise na parceria que atrasou os pagamentos de salário de Ronaldinho Gaúcho. Com isso, o jogador continua na Gávea na próxima temporada.
- A situação está verbalmente concluída. A partir de amanhã (quinta-feira) começa a celebração do contrato. Como os escritórios da Traffic no Rio e em São Paulo estão em recesso, a assinatura deve acontecer no dia 9 de janeiro - declarou Fernando Gonçalves, diretor da Traffic.
O vice de finanças rubro-negro, Michel Levy, festejou o fim da negociação.
- É o presente de Papai Noel atrasado que estamos dando para a Nação. É um dia de muita alegria. Trabalhamos muito e no final deu tudo certo.

No próximo dia 5, completará cinco meses que a Traffic não deposita os R$ 750 mil da maior parte dos salários de Ronaldinho. Com isso, quando fizer o depósito previsto para o dia 9 de janeiro, a empresa terá que pagar um total de R$ 3,75 milhões. Segundo Fernando Gonçalves, Assis, irmão e procurador do camisa 10, está ciente do prazo e da operação financeira.
- Isso já está combinado com Assis, sem problemas - afirmou Fernando Gonçalves.
Onze meses depois da chegada de Ronaldinho, é um memorando assinado em janeiro que sustenta o vínculo. Quando sentaram para assinar um contrato, a Traffic quis renegociar questões técnicas ligadas a patrocínios, licenciamento de produtos e ao futuro programa de fidelidade para o torcedor. A partir daí, não houve mais acordo.

CASO ADRIANO: MULHER ASSUME TER SIDO A RESPONSAVEL PELO DISPARO EM ACARIAÇÃO

 A estudante Adriene Cirylo, baleada na mão esquerda dentro do carro do jogador Adriano, do Corinthians, disse à polícia nesta quarta-feira (28) que ela mesma foi a autora do disparo. A informação é do delegado Fernando Reis, responsável pelas investigações do caso após ouvir a jovem.
Adriene acusava Adriano de estar no banco traseiro e ser o autor do disparo que a atingiu na mão esquerda. O jogador negava, alegando que estava no banco do carona no momento do disparo. A versão de Adriano é confirmada pelas outras três mulheres e um amigo do jogador que estavam no veículo na hora do disparo, além de um funcionário de uma boate da Barra de onde o grupo havia saído.

Acareação e reconstituição
Adriano participou de acareação e reconstituição com a estudante durante a tarde. A reconstituição durou cerca de 30 minutos e uma policial substituiu uma das mulheres que estavam no carro de Adriano no momento do disparo e que não compareceu a delegacia.
A polícia também realizou nova perícia no carro do jogador durante a acareação, que durou cerca de quatro horas. O delegado Fernando Reis pediu acareação entre todos que estavam no carro no momento do disparo.
Além do delegado, o advogado de Adriano, Ivan Santiago, acompanhou os peritos durante a perícia. Segundo os peritos, o equipamento chamado sonda voltou a mostrar que o tiro partiu da direita para a esquerda, em direção ascendente, e de trás para frente. Ou seja, o tiro foi disparado por alguém que estava no banco traseiro do veículo.

De acordo com os peritos, de maneira alguma, o tiro poderia ter partido do banco da frente, em razão da trajetória da bala. Adriano afirma que estava no banco da frente, no lado do carona do veículo. Já Adriene era a única que afirmava que o jogador do Cortinthians estava no banco de trás do carro.
Adriano chegou às 15h25 à 16ª DP para participar de uma acareação com Adriene, que chegou por volta das 14h30. A acareação estava marcada para às 15h.

A jovem foi liberada nesta tarde do Hospital Barra D'Or, também na Barra da Tijuca, onde passou por uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda na terça-feira (27) e estava internada desde a madrugada de sábado (24), quando foi atingida.

Polícia faz nova perícia no carro do jogador Adriano durante acareação na Barra (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)O equipamento chamado sonda (varinha vermelha) mostra a trajetória da bala

Na segunda-feira (26), o jogador Adriano disse em depoimento à polícia que só pegou a arma que estava no carro após ela ter disparado. Adriano depôs durante 1h40 na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Segundo Adriano, ele sabia que a arma estava no console do carro, entre o banco do carona e do motorista, um policial militar amigo dele. O jogador afirma que não viu quando a arma foi retirada do local. O jogador disse que ouviu o disparo, se assustou e olhou para o banco de trás do carro, mas não percebeu que alguém estava ferido.
Somente quando Adriene disse que seu dedo estava sangrando, Adriano diz que viu a arma em sua mão. Foi quando, segundo ele, tocou na arma pela primeira vez naquela noite. Adriano diz que então pediu ajuda a um amigo do policial que os seguia em outro carro, para levar Adriene a um hospital. O jogador disse também, no depoimento, que insistiu para que uma amiga a acompanhasse até o hospital.
Adriano contou ainda que pediu à mesma pessoa que levou Adriene ao hospital que apresentasse seu carro (de Adriano) à delegacia para perícia.
 
Sem caráter e má-fé
Segundo o advogado do atleta, Ivan Santiago, o depoimento foi bom e Adriano confirmou tudo o que havia dito anteriormente.
Ao chegar à delegacia, Adriano afirmou que a jovem baleada dentro do seu carro "não tem caráter e agiu de má-fé" ao acusá-lo de ter disparado a arma dentro do carro dele. Ele voltou a afirmar que estava no banco da frente do veículo e nega ter efetuado o disparo.
Segundo Adriano, quando viu que a jovem estava ferida, pediu para o amigo que dirigia o veículo parar. Nesse momento, ele contou que tirou a jovem de dentro do carro, tirou a camisa para cobrir o ferimento da vítima e pediu que o amigo levasse a jovem para o hospital.
O jogador contou ainda que foi ao hospital onde a jovem está internada para fazer o exame de resíduo de pólvora e não chegou a visitá-la nem pagou o hospital. "Não vejo necessidade de arcar com as custas", afirmou Adriano, sobre a acusação da jovem contra ele.
O jogador Adriano na 16ª DP (Barra da Tijuca) (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1) 

Ele negou conhecer a vítima, acrescentando que deu uma carona para ela a pedido de um amigo com quem estava no camarote de uma boate na Barra da Tijuca.
"Não sei por que ela está fazendo isso contra mim. Mas quando acontece alguma coisa com o Adriano a repercussão é sempre muito grande", afirmou o jogador durante entrevista concedida à imprensa ao chegar à delegacia. "Estou tranquilo, todo mundo sabe que não gosto de dar entrevistas, mas concordei em falar com vocês (imprensa) porque tenho família, estou preocupado e estou preocupado também com a minha imagem. Os exames (de resíduo de pólvora) vão comprovar o que realmente aconteceu", completou Adriano, ao chegar por volta das 18h à 16ª DP.
 
Tiro partiu do banco de trás
No domingo (25), o delegado afirmou que, de acordo com os primeiros dados da perícia, o tiro que atingiu a mão da estudante partiu do banco de trás. De acordo com Reis, o laudo conclusivo da perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli só deve ficar pronto entre 20 e 30 dias.

Jader Barbalho é empossado o retorno ao Senado

Jader Barbalho com os filhos Daniel e Geovana, ao chegar para tomar posse no Senado (Foto: Dida Sampaio / Agência Estado)
Jader Barbalho com os filhos Daniel e Giovanna,
ao chegar para tomar posse no Senad

Empossado senador na tarde desta quarta-feira (28), em pleno recesso parlamentar, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou, em sua primeira entrevista já como senador, que retorna ao Senado na condição de um "melhor aprendiz". Barbalho deixou o Senado em 2001, quando renunciou ao cargo para evitar um possível processo de cassação relacionado a suposto desvio de recursos.
"Medroso eu nunca fui. Acho que o medo e a dor são dois sintomas que o ser humano tem de ter. Evidentemente que eu tenho procurado fazer da minha vida um aprendizado. Eu volto um melhor aprendiz", disse o senador.
Jader Barbalho assumiu o mandato em rápida cerimônia, logo após a reunião da Mesa Diretora, comandada pela vice-presidente da Casa, senadora Marta Suplicy (PT-SP). Depois do juramento, o senador foi diretamente para a sala da liderança do PMDB, onde conversou com jornalistas.

Barbalho lamentou não ter assumido antes o cargo. Ele havia sido barrado pela Lei da Ficha Limpa e ganhou condições de assumir o cargo por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que não considerou a lei como válida para a eleição de 2010, em que obteve quase 1,8 milhão de votos. No lugar dele, tomou posse Marinor Britto (PSOL-PA), que recebeu 727,5 mil votos.

"Eu lamento que, a partir que do momento que o Supremo declarou que a lei era a inconstitucional, eu não ter o direito de exercer o mandato, que me foi concedido pelo povo do Pará. Lamento profundamente, mas o mandato de senador é longo, de oito anos, e eu terei mais de sete anos para exercer o mandato pelo Pará, e devolver a solidariedade ao povo do Pará. Não foi uma eleição fácil [...] Eu nunca tinha enfrentado um adversário tão difícil", afirmou.
 
Renúncia
O peemedebista lembrou o episódio que teve de renunciar ao mandato, em 2001, e especialmente o seu principal adversário político na época, o senador Antonio Carlos Magalhães, já falecido.
"Esta é até uma homenagem que eu quero fazer ao Antonio Carlos, que na última entrevista que ele deu disse que o episódio mais difícil da carreira dele foi ter se confrontado comigo. Eu gostaria de retribuir esta homenagem a ele neste momento", disse.

Barbalho afirmou que, naquela época, renunciou porque não tinha "clima" para permanecer no cargo.
"Eu renunciei porque tinha um clima impossível de permanecer no plenário, impossível de algum tipo de julgamento político que não fosse passional. O embate político tinha sido muito grande. Eu quero inclusive dizer para vocês que, em certa forma, me arrependo da passionalidade que eu me permiti. O meu gesto [ao renunciar] foi de natureza política", disse.
 
Adversários
Jader Barbalho afirmou que, desta vez, não quer cultivar adversários pessoais no Senado. "O adversário que eu elegi são as dificuldades do Brasil. Eu não tenho tempo a perder com divergências de natureza pessoal, com questões pessoais", afirmou.
Sobre a possibilidade de assumir a liderança no PMDB na Casa, o mais novo senador afirmou que chega na Casa "no final da fila".
"Eu fui seis anos e meio líder do PMDB. Entro aqui no final da fila, como recruta, para aprender ainda mais no Senado e colaborar com os projetos do país. Não sou candidato a nenhum posto."
Novo integrante da base do governo, ele elogiou o trabalho da presidente da República, Dilma Rousseff, mas adiantou que, dependendo da situação, poderá divergir de interesses do governo.
"Em princípio, eu aceito a posição do meu partido. Evidentemente que isso não me impede de vir a divergir. Eu devo meu mandato ao povo do Pará", disse.
 
FilhoAo final da entrevista, Jader ainda ouviu uma pergunta do filho, Daniel, de 9 anos, que chamou a  atenção pelas brincadeiras. O garoto perguntou ao pai qual era a principal denúncia de um vereador do PMDB, e o senador corrigiu.
"Filho, é senador". O garoto, então, retrucou. "Tanto faz, senador, vereador". Em tom de brincadeira, Jader respondeu. "Rapaz, tu não sabe o que é essa gente", falou ao filho, referindo-se aos jornalistas. Diante das risadas, o senador disse ao filho: "Depois eu te dou uma entrevista exclusiva em casa".